“Ser prefeito é correr risco de perder patrimônio”, disse ele…
O empresário Marcos Rogério Gasparetto (PSD), o terceiro mais votado para vereador em 15 de novembro, confirmou agora a pouco à reportagem que de fato vai disputar a presidência da Câmara. “O Caio não vai interferir no pleito e deixou com a gente”, disse ele.
Sobre ser prefeitável em 2024 negou veementemente. “Temos um acordo com o Renan Pontelli (PSDB). Ele será o nosso candidato, embora muita coisa pode mudar até lá, mas certeza absoluta que não serei candidato”, enfatizou.
Quanto a ser vereador Gasparetto lembrou que sempre teve o desejo, mas acabou saindo depois de uma aposta de brincadeira que fez com o amigo Wilson Quiles Júnior – secretário de Finanças e, assim como ele, é colaborador da APAE.
– O então deputado Valter Ioshi viabilizou uma verba de R$ 400 mil para a entidade e eu disse ao Quiles que se o recurso viesse seria candidato a vereador e de fato o dinheiro veio para a APAE. O Quiles me cobrou e sai candidato com apoio de funcionários, colaboradores e país de alunos. Foi uma campanha limpa, transparente e sem gasto relevante.
CÂMARA
Sobre a eleição para a presidência da Câmara, Gasparetto disse que tem conversado com o vereador Eduardo Akira Edamitsu, o “Shiguero” (PSD), com o pessoal do Amauri Mortágua que tem dois parlamentares eleitos – Alexandre Scombatti e Renatinho da Garagem, entre outros partidos e parlamentares eleitos.
– Esse desejo não escondo não. Sou candidato a presidência do Legislativo, mas prefeito não. Minha esposa vota em Herculândia, mas ela sequer transferiu o título para votar em Tupã e, consequentemente, não votou em mim.
Segundo ainda Gasparetto, ser prefeito é correr risco de perder patrimônio e, citou como exemplos, os ex-prefeitos Manoel Gaspar, Waldemir Gonçalves Lopes e até o Ricardo Raymundo que ficou no governo por apenas dois anos.