O leitor identificado pelas iniciais F.R., através do formulário de contato do blog solicita explicações de ordem trabalhista sobre a atuação de casas lotéricas em Tupã. “Gostaria de saber se existe alguma informação sobre ilegalidades em casas lotéricas da nossa cidade, sobre o fato das funcionárias terem que pagar os jogos de apostas (Mega-Sena Quina, Lotofácil, etc) quando sobram em seus caixas”, pergunta R.
É proibido o uso da “Caneta” identificadora de notas falsas?
“Tenho um familiar que além de pagar o jogo que sobra na vitrine, todos os meses ocorrem descontos misteriosos de notas falsas a qual não temos a certeza se é um golpe (por parte da gerência) ou se realmente teve notas falsas, pois, não podemos levá-las ao banco ou às autoridades”.
Segundo o reclamante, além desses fatos, ocorre o assédio moral. Todas as funcionárias são punidas sem razão, não recebendo horas extras, pagam por jogos triplicados na vitrine, com desconto feito fora do holerite. Descontos anotados em um pedaço de papel e sem assinatura da gerência.
F.R., informa também que Já contatou a caixa econômica federal que permite a exploração dos serviços pelas casas lotéricas, mas garante que não obteve sucesso. Por isso, gostaria de saber se existe alguma maneira de parar com essa exploração.
Resposta: F.R., a forma mais simples que existe de inibir essa pratica é denunciando ao Ministério do Trabalho. Agora é incompatível querer permanecer no emprego sendo explorado (a) e exigir que terceiros façam alguma coisa. O trabalhador prejudicado tem todo o dever de buscar seus direitos. Enquanto o funcionário (a) se mantiver calado (a) tudo vai continuar como está.
Conheço uma pessoa que tambem trabalhava nessa loterica e saiu pelos mesmos motivos…ela disse que era a coisa mais horrivel que existia….