Mãe registra ocorrência após o filho ser vacinado por engano

A Saúde também instaurou sindicância para apurar a irregularidade vacinal na escola da criança

A caderneta de vacinação do Lorenzo Miguel dos Santos comprova que já havia sido imunizado contra a gripe em 25 de abril

A serviços gerais Eliane de Freitas Santos registrou boletim de ocorrência para que a polícia de Bastos-SP, investigue o fato que culminou com a aplicação de uma vacina contra gripe no filho dela de apenas 4 anos.

Em abril, a criança já havia sido imunizada, mas por engano, recebeu nova dose no dia 4 de junho.

A aplicação foi feita por funcionários da Secretaria da Saúde, que deslocou uma equipe para a EMEIF “Professor Mauro Dermachi, localizada na Rua Duque de Caxias, 630.

O comprovante encontrado na mochila do filho da serviços gerais é de outra criança com o nome de Lorenzo

O boletim foi elaborado pelo investigador Matheus Tonello Evaristo, na sexta-feira, dia 6, quando Eliane encontrou na bolsa do filho uma caderneta de vacina com o nome de outro aluno, cujo prenome é idêntico ao de seu filho.

Agora, a equipe comandada pelo delegado Sandro Resina Simões vai averiguar o ocorrido para apurar eventuais responsabilidades seja da direção da escola ou da equipe da Saúde.

COMUNICADO

Tudo começou quando a direção da EMEIF via Whatsapp informou aos pais e responsáveis de que haveria vacinação contra influenza para alunos que ainda não haviam recebido a dose. Os pais receberiam um formulário para autorizar a imunização.

Eliane não foi comunicada, uma vez que o filho estava com a caderneta de vacinação em dia. Porém, por coincidência do prenome das crianças serem iguais, houve a duplicidade de vacina.

SINDICÂNCIA

O secretário da Saúde, Éder Castro Menezes prometeu apurar a irregularidade

O secretário da Saúde, Éder Castro Menezes, explicou que um processo de sindicância foi instaurado para apurar responsabilidades pela falha. Além disso, garantiu que a criança está recebendo toda a atenção necessária após receber duas doses do imunizante contra a gripe.

“Encaminhamos a criança para o pediatra para fazer o acompanhamento. Procurei a mãe e conversamos sobre o assunto e vamos apurar o caso”, confirmou.

Lembrou ainda, que além da equipe de saúde existiam mais pessoas envolvidas na organização do procedimento. “Estavam realizando a organização e procedimento da vacina, coordenadora escolar, monitora e professora”, lembrou, sugerindo que os envolvidos também poderão ser eventualmente responsabilizados pelo equívoco.

ESTRATÉGIA

A estratégia de vacinação nas escolas faz parte de uma ação do Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e do Programa Saúde na Escola. A ação é articulada entre a saúde e educação, visando reduzir a hesitação vacinal, ampliar as coberturas vacinais e prevenir doenças imunopreveníveis em crianças e adolescentes.

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