Os médicos se reuniram, fizeram lobby, ameaçaram com “greve branca” e venceram a queda de braço com o prefeito de Tupã, Manoel Gaspar (PMDB). O companheiro Antonio Brito (PT) se manteve no cargo de secretário da Saúde. Os médicos disseram não ao camarada e companheiro de jaleco César Donadelli (PC do B). Entre escolher um médico para de novo ser secretário da pasta, a categoria optou por um contador.
Além do mais, os médicos ainda não engoliram a indecisão de Donadelli (foto à direita). Na hora de decidir, ele não decide. Sempre tem alguém decidindo por ele. Já ameaçou sair candidato a prefeito duas vezes, deputado estadual; ameaçou sair do partido, saiu, voltou e saiu de novo. Assim é difícil dar a César o que é de César. O que será de César? É camarada, se não for companheiro não dá.
Gaspar voltou atrás da decisão que havia tomado? Ele diz que não. Havia solicitado ao vice-prefeito, Thiago Santos que fizesse uma oxigenação na administração enquanto tirava a segunda licença e foi nesse período que os secretários de Esportes, Sanderson Ribeiro (PRP) e Antonio Brito se anteciparam e teriam colocado o cargo à disposição. À disposição de quem? De ninguém. Ninguém saiu e “ninguém” assumiu a Saúde e, ainda, “ninguém” assumiu o Esporte.
De acordo com o prefeito Manoel Gaspar, com os médicos satisfeitos e contentes tudo fica mais fácil na Saúde. Gaspar só não soube explicar em que a classe médica pode ajudar a Saúde. Afinal, nem quando o médico César Donadelli foi secretário a categoria ajudou ajudar. Quem sabe agora que os “Mais Médicos” rejeitaram o camarada resolvam ajudar o companheiro. Só nos resta desejar boa sorte companheiro e boa saúde Tupã. Sólo podemos desear buena suerte y buena salud compañero Tupa. Em Cuba até o Programa Saúde da Família funciona, agora aqui, o povo depende do “Mais Médicos” e eles é que precisam gostar.
