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Novos tempos de um passado recente, como pediram os eleitores tupãenses

Inauguração de Ciclofaixa reuniu personagens de uma mesma emblemática linhagem política. Ouça texto

A inauguração da Ciclofaixa e Pista de Caminhada da zona Norte, em Tupã, no dia 15 de novembro, foi palco de uma cena inusitada pelo pouco provável desfecho político que a história recente nos reservou, após impeachment de um dos chefes do Executivo.

Na mesma imagem fotográfica estão os protagonistas de “novos tempos”, reivindicados pelos eleitores tupãenses: Caio Aoqui (PSD) e os personagens de uma mesma linhagem política – ex-deputado Reinaldo Alguz, ex-vereador Antonio Carlos Meireles da Silva e o ex-prefeito José Ricardo Raymundo, todos do PV – partido de centro à centro esquerda, cujos integrantes se voltaram para posicionamento à extrema direita, por necessidade de eventual sobrevivência política.

O prefeito Caio Aoqui, quando vice na chapa de Ricardo Raymundo havia migrado de um partido associado à centro-esquerda (PSDB), para o PSD – partido de centro. Percebe-se que o viés ideológico de todos têm a mesma origem, incluindo o ex-parlamentar estadual Alguz, líder dessa geração política na região. O que isso significa? Nada!

DA ESQUERDA À DIREITA

Da esquerda para direita – Caio, Reinaldo Alguz, Meireles, Ricardo Raymundo e à frente Ninha Fresneda

Por outro lado, e observando pelo mesmo prisma, nota-se que o futuro próximo nos reserva essa mescla de letrinhas partidárias, mas no fundo, com os mesmos nomes velhos e novos, de origem única, com comportamento enviesado para um conservadorismo de cetro-esquerda, com “roupagem” de direita, considerando que o atual líder político do estado é Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O grupão político que hoje comanda Tupã é de fato de AZ – de esquerda – passando pelo centro e de centro à direita (PC DO B, PSDB, PV, PSD, PODEMOS, PP e PL), representados pelos vereadores (as) Cris Vicente, pastor Eliézer, Charles dos Passos, Antônio Brito, Ninha Fresneda, Shigueru, Marcos Gasparetto, Isael Tutu, Lucas Hatano, Du do Serv Festa, Ribeirão, Claudinha do Povo e Alexandre Scombatti, respetivamente.

É essa maioria que dá sustentação ao líder municipal Caio Aoqui, que tem tentáculos que os prendem ao governador Tarcísio. Assim, é inegável, na foto de inauguração, o primeiro plano é dele. Como no “Expresso do Oriente” – a rota da política local foi alterada muitas vezes, de 2016 até 2023, seja por logística ou política, mas uma coisa é certa: o maquinista demonstrou habilidade para conduzir a máquina até o presente. O futuro segue em “nossas mãos”.

Seja na vida privada ou pública, há ciclos que se seguem – em Tupã, no campo político, apenas para resumir em quase meio século, vivenciamos eras – Carlão/Jesus, Gaspar/Waldemir e, mais recente, um tempo novo – Ricardo/Caio Aoqui. Sobre a foto da noite do dia 15 de novembro – data da Proclamação da República, ela é emblemática e revolucionária para o atual contexto político de Tupã.

Leia também: Às vésperas de completar 100 dias de governo, administração Ricardo segue “travada”

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