Calçada da Fama de Hollywood, Califórnia – Estados Unidos
Caio Aoqui quis ser o âncora e o esteio da campanha do continuísmo
A convenção que confirmou a candidatura de Wilson Quiles Junior, “Quilão” (PSD) e Lucas Hatano (PSD), como candidatos a prefeito e vice, respectivamente, teve como tom de campanha o “meu vice” – Renan Pontelli (PSDB). Era um indicativo de que o prefeito Caio Aoqui (PSD) queria ser o âncora e o esteio da campanha do continuísmo. “O plano de governo sou eu”.
Esse era o seu enredo, baseado na opinião demasiada e bajuladora sobre sim mesmo, cujo o mote de campanha – “Tupã do Lado Certo” – uma presunção de quem estivesse ao seu lado – supostamente estaria do lado correto. Quilão e Hatano seguiam apenas como adereços. Saiba mais: “Tupã de Todos” versus “Tupã do Lado Certo”
No carro alegórico principal “desfilavam” pela “calçada da fama” o próprio prefeito, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), deputado federal Luiz Carlos Motta (PL) e o estadual Ricardo Madalena (PL).
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O enredo “cantado” no programa de rádio de Quilão e Hatano anunciava – “Tupã em fase de crescimento econômico e em pleno desenvolvimento”. Novos empreendimentos imobiliários eram divulgados – ampliando a zona leste. “Por isso, uma nova creche está sendo construída”, dizia.
A creche construída está localizada no lado oposto. No Parque Universitário, um bairro de classe média alta, na zona norte da cidade, o que demonstrava a falta de harmonia de seu governo em relação às necessidades da maioria da população mais carente.
Nas eleições de 2020, Caio Aoqui prometeu construir o CEI – Centro de Educação Integral, na zona leste, mas a área adquirida de um advogado por R$ 8 milhões era localizada na zona norte. Para a mesma região, praças esportivas, de lazer e recreação, ciclofaixa e ciclovia.
Do outro lado, o filho do pobre não foi estimulado a andar de bicicleta e nem o o investimento favorecia o trabalhador a se locomover com segurança em áreas em que disputa o tráfego com veículos, como na região que liga as casas populares do Jamil Dualib ao bairro Marabá.
PLANO B
No espaço vazio na ala do governo Caio Aoqui emplacou o Plano de Governo de Rena Pontelli e Joice Berni (Novo). Pesou também os quesitos falta de relacionamento com a maior parte da população da periferia e a ausência de sensibilidade política.
A “comissão de frente” go governo se comunicava com a população através de grupo de Whatsapp, e com moradores do Parque Universitário e adjacências – Jardins Aoki e Morumbi – todos da mesma região, onde sua família possui empreendimento imobiliário.
Assim, o “plano b” foi usurpar o plano de governo do adversário: tudo o que Renan Pontelli apresentou como proposta, Caio Aoqui encampou para seus pupilos para confundir o eleitorado.
Unidade de Pronto Atendimento na zona leste, criação do Centro de Pediatria, Serviço de Atendimento Móvel Especializado para Idosos (SAMEI), instalação de Casas de Apoio em Jaú e Barretos, entre outras.
Por isso, e além disso, as pesquisas fraudulentas apontando vitória de Quilão e Hatano, às vésperas da disputa e os ataques pessoais reduziram a diferença de votos que sondagens indicavam que poderiam ser de 4 a 5 mil votos em relação ao adversário.
Ao prefeito resta agora remendar as suas fantasias, recuar a bateria, estudar um novo tema para sua trajetória política e aguardar uma outra oportunidade para demonstrar que o seu nome Caio – seguirá em evolução e sem nenhuma relação com o verbo cair.
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