Apenas “Renatinho da Garagem”, votou pela admissibilidade do processo.
Foi assim contra “Claudinha do Povo”, Paulo Henrique, e até contra o prefeito Caio Aoqui.
O pedido de afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Akira Edamitsu, o “Shigueru” (PSD), de fato não vingou.
Apenas o vereador Renato Fresneda Delmori (PL), o “Renatinho da Garagem”, votou pela admissibilidade do procedimento que sequer foi lido no plenário. Houve ainda uma abstenção e 12 votos contra.
Protocolado na manhã desta segunda-feira (5), pela dona de casa Ilda dos Santos Souza de Figueiredo, a denúncia não foi admitida pelos vereadores, conforme o blog antecipou.
Com a decisão, os legisladores tupãenses mantiveram a “coerência”. Da mesma forma agiram em relação aos pedidos de afastamento e de impeachment dos vereadores Paulo Henrique Andrade (PSDB) e Cláudia Aparecida da Silva, a “Claudinha do Povo” (PP).
Justiça julga improcedente ação contra “Claudinha do Povo”
O pedido de cassação do prefeito Caio Aoqui (PSD), também não foi analisado.
Shigueru não permitiu que o plenário da Câmara discutisse o assunto, apesar dos “protestos” de Paulo Henrique Andrade, calado pela decisão truculenta do presidente. “Se quiser questionar que vá à Justiça”, disse ele. Andrade que mais tarde também viria a ser alvo de pedido semelhantes emudeceu.
Aliás, essa é uma das acusações contra o presidente da Câmara, que no entendimento da dona de casa, o parlamentar obstaculizou a tramitação do pedido de impedimento do prefeito.
Outra questão passível até de investigação por parte do Ministério Público, talvez seja a acusação de eventual conflito de interesse.
O vereador, cuja função é o de fiscalizar as ações do Executivo manteria contrato com empresa prestadora de serviço público para a municipalidade.
De acordo com o protocolo, a família do parlamentar alugou área que serve de garagem para a empresa Circular Trans VLP.
Como contrapartida, o parlamentar é um dos que se empenha atuando como interlocutor da Trans VLP, sempre em nome do interesse público.
Recentemente, a Câmara aprovou subvenção de R$ 130 mil para a empresa circular, porém, antes, foi publicado uma redução no valor da passagem, como forma de sensibilizar a população e os eventuais opositores.
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