O projeto será anexado na documentação enviada à Cetesb – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Uma indicação do presidente da Câmara Valter Moreno Panhossi (DEM) sugere que o campo-santo receba o nome de “São Vicente de Paula”.
O cemitério contará com 8 mil espaços para construção de carneiras, setor administrativo, Velório e estacionamento. Não está descartada a possibilidade de existir um espaço para enterrar em gramado como no cemitério particular “Parque das Palmeiras”, mas isso ainda não está definido.
O projeto engloba a construção de uma via de acesso ao cemitério a partir da Perimetral do Jardim Jaçanã. A Perimetral margeia a linha férrea. O prolongamento da via passará atrás do Grêmio da Polícia Civil e do CTA da CAMAP.
A Avenida terá 17 metros de largura, a partir dos 15 metros da via férrea que é de domínio da ALL – América Latina Logística. A Avenida interligará a Vila Inglesa, Jaçanã, o novo cemitério ao 3º Distrito Industrial.
De acordo com o projeto, o novo cemitério municipal será implantado numa área de 9,68 alqueires declarada de utilidade pública. A propriedade pertence a viúva Satiko Issayama, e deve custar aos cofres públicos algo em torno de R$ 3 milhões.
O decreto assinado em setembro, pelo prefeito José Ricardo Raymundo (PV) estipula que no local será implantado também o 4º Distrito Industrial. O cemitério ocuparia uma área de três alqueires.
A propriedade a ser adquirida está localizada entre o CTA da Camap e o 3º Distrito Industrial, e entre a linha férrea e a SP-294 – Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros.
De acordo com o presidente da Câmara, Valter Moreno parte do dinheiro para adquirir a área será de sobra do recurso do Legislativo. A expectativa é que seja devolvido à prefeitura cerca de R$ 2 milhões.
Com o recurso será possível “quitar” a parte destinada ao campo-santo, e ainda sobrará metade do valor para implementar outras melhorias.