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Seguidores do ex-presidente Bolsonaro prometem “invadir” Brasília

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Grupos de bolsonaristas saíram também da região de Marília em direção à capital federal atendendo chamado pelo WhatsApp.

Foto: Ilustrativa – 17/06/2013. Crédito: Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília – DF. Manifestantes invadem a cobertura do Congresso Nacional ,na Esplanada dos Ministérios, durante a chamada Marcha do Vinagre, em referência à substância usada pelos manifestantes para neutralizar os efeitos do gás lacrimogêneo, que conta com aproximadamente 2,3 mil pessoas.

Bolsonaristas da região de Marília (SP) fretaram ônibus e partiram ontem à noite em direção à Brasília para o que chamam de “invasão”, após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Conforme o jornal Metrópoles apurou com mensagens que circulam em grupos bolsonaristas, a intenção, agora, é “cercar” a capital Federal e “parar tudo”.

De Tupã pelo menos um coletivo saiu do “quartel general” do Tiro de Guerra, instalado na Avenida Tapuias com o mesmo propósito.

Os grupos, que não reconhecem a vitória de Lula nas eleições de 2022, afirmam que pretendem causar “caos”, com uma “greve geral” entre 9 e 12 de janeiro.

O plano dos bolsonaristas parece que será efetivado mesmo após a viagem do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) para a Flórida – Estados Unidos e de um suposto plano de fuga para a Itália, temendo uma eventual prisão.

Apesar de Bolsonaro ter contrariado o slogan da ditadura militar – “Brasil: Ame-o ou deixe-o!” e “Quem não vive para servir ao Brasil, não serve para viver no Brasil”, adotados por alguns de seus seguidores, a bandeira do “caos” permanece sobre os ombros de seus séquitos.

Da redação

MATAR OU MORRER

Agressivos, bolsonaristas acampados no QG declaram: “Matar ou morrer”

Há mais de 60 dias em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, o acampamento bolsonarista fica cada vez mais vazio. A medida que a quantidade de manifestante diminui, o grupo que permanece torna-se mais íntimo, vendo com maus olhos novos rostos ou qualquer tentativa de aproximação.

O Metrópoles esteve no local nesta quinta-feira (5/1) e, antes mesmo de adentrar a área, a repórter recebida com gritos e pedidos de identificação. Em determinado momento, inclusive com tom de ameaça, solicitaram que a equipe fosse levada ao centro do acampamento.

A tentativa de coação só cessou após uma senhora, em protesto, bater o pé e declarar o perigo da empreitada: “Se levarem, vão matar”.

De acordo com a mulher, que afirma permanecer no acampamento “para lutar pelo Brasil até a morte”, o tempo em que estão no local “enfrentando sol e chuva” fez com que os “nervos ficassem à flor da pele”. Conforme relatado, quem não foi embora até o momento está preparado “para matar ou morrer”.

“Se alguém grita ‘infiltrado’, os outros chegam e não querem saber. Partem para cima e metem mesmo a porrada. Estamos todos com sangue nos olhos. Só sairemos daqui com o código fonte”, começou.

“Não aceitamos que o Brasil vire uma Venezuela. Não aceitamos que nossas casas sejam invadidas e nossa polícia seja desarmada. Lutaremos até o fim das nossas vidas, se preciso for. E estaremos preparados para isso muito em breve. Estamos nos organizando e a qualquer momento uma guerra civil acontecerá. Bandidos e a esquerda não nos comandarão jamais”, finalizou.

Indagada sobre uma possível movimentação para um novo ato em Brasília, a entrevistada desvencilhou, mas esclareceu que até 10 de janeiro “algo irá acontecer”. “Inclusive, se não tiver comida em casa, estoque. É o que posso te aconselhar. Agora sabemos que vai. Se precisar morrer pela nação, morreremos”, pontuou.

Fonte: Metrópoles

Leia também: Rota caipira da corrupção: PAC pode ter acelerado desvio de verba também no interior

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