O que há em comum entre Augusto César Donadelli Filho (PV) e Evandro Gussi (PV)? Quase Tudo. Os dois possivelmente estão fadados a ser vice. Donadelli já foi vice duas vezes de Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB) e Gussi, pode se tornar vice do vice. Os dois são do mesmo partido e um pensa no outro, pensando no futuro.
Gussi em ser vice de Donadelli, numa dobradinha, caso Donadelli vá para o PSDB. Assim o vice não teria nenhum problema de infidelidade partidária, caso deixe o Partido Verde para ser candidato a candidato a prefeito, pelo PSDB. Será? Outra vez? Já vi está situação antes, em 2004.
À época eu disse: “Donadelli só será vice de Waldemir. Ele está fadado a ser vice e, mais nada”. Mas Donadelli, ainda filiado ao PFL, na ocasião, insistia que seria candidato a candidato a prefeito. Enganava-se. Mas, o que mais há em comum entre Donadelli e Gussi? Quase tudo. Os dois são coadjuvantes e não protagonistas. Não possuem “luz própria”. Não são populares. São totalmente desconhecidos. Mais que isso, ambos tem “cara” de nojo de nós, como diria o colunista da Folha de São Paulo, José Simão, o “Macaco Simão”.
Para Gussi, perdido ao meio a vaidade e egoísmo pessoal, acredita ele e propagandeia como professor que só a “elite”, deveria legislar e executar. Esquece o professor elitizado e contrariando os demais mestres que, com sua idéia arrogante obteve apenas 660 votos populares nas eleições de 2004. Perdeu na votação para um popular José Maria de Oliveira, “Zé Maria” (PMN) que obteve quase 900 votos, sem gastar nenhum tostão.
Nas eleições passadas para escolha de presidente, governadores e deputados federais e estaduais, “Zé Maria” teve votação expressiva em Tupã e atingiu mais de 5.000 votos no estado, enquanto Gussi atingiu apenas 2.038 votos no município.
Os demais votos que teve no estado, como candidato a deputado federal, não são sinônimos de prestigio em Tupã, sobretudo, para quem acredita ser “iluminado”. Haja vista, que se não fosse um candidato a deputado estadual à reeleição e milhares de fiéis da igreja que dizem seguir, o desconhecido candidato, seria ou é, tão desconhecido, quando o conhecimento que acredita ter de “política elitizada”.
Tanto é verdade que em Tupã, é um mero desconhecido do povo, assim, como desconhece o poder do povo que à luz de seu padrinho, um também desconhecido deputado estadual na região e, mesmo assim, foi mais votado que ele, com 3.200 votos, só em Tupã. Ou seja, ao invés de Gussi arrebanhar votos para o parceiro, foi ele que “puxou” os 2.000 votos para o candidato representante de Tupa.
Em comum entre Donadelli e Gussi, também há , o fato de que ambos acreditam piamente, que possuem “luz própria” e que, seriam capazes de emplacar uma votação ao ponto de se tornarem sucessores de Waldemir Gonçalves Lopes, outro que acredita ter sido clareado por luz própria.
Arrogante e prepotente seja o vice, ou o futuro vice do vice, a verdade é que, Waldemir até por questão de preocupação com as próprias administrações que realizou e suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em 2005, 2006, 2007 e 2008, recém aprovadas pela Câmara de “negócios”, não seria de estranhar a escolha de um candidato “puro Sangue”, ou seja, que já pertença ao partido tucano. E, este nome, pode ser o do sócio.