Paulo Henrique e Cabo Castilho eleitos 1º e 2º secretários, respectivamente. O blog havia antecipado há mais de um mês a vitória da situação.
Na reta final da campanha para escolha dos novos membros da Mesa Diretora da Câmara de Tupã surgia especulações sobre uma virada de jogo da oposição em relação às pretensões do prefeito José Ricardo Raymundo. Ele pessoalmente e seu vice Caio Aoqui (PSD) empenharam-se na busca de votos para eleger Valter Moreno Panhossi (DEM) presidente do Legislativo. Leia também: SOMBRA: Valter Moreno deverá ser o próximo presidente da Câmara
A composição previa ainda a votação em Paulo Henrique Andrade (PPS) para 1º secretário e o Cabo e Pastor Osmidio Fonseca Castilho (PSB) – 2º secretário. Nestas condições, Renan Victor Pontelli (PSB) seria o coordenador da TV Câmara. O temor da situação passou a ser sobre uma possível influência política do ex-prefeito Waldemir Gonçalves (PSDB) e do ex-vereador Antônio Alves de Sousa, “Ribeirão” (PP).
Os comentários sobre uma possível reviravolta aumentaram a partir do momento em que a oposição demonstrou união e também convocou a imprensa para registrar apoio à candidatura do Pastor Eliezer de Carvalho (PSDB). Não estava descartado um ato de infidelidade de um dos integrantes do G-8. Isso era considerado pelo fato de que cinco deles terem saído vencedores da coligação do ex-chefe do Executivo. Havia também integrante do PV já descontente com a atuação política do prefeito.
Juntando tudo isso, aliado ao placar apertado de apenas um voto de diferença para a situação, pensou-se até numa trama sórdida de aliciar um dos vereadores do G-8 para ausentar-se da posse e da eleição da Câmara. Nesta condição haveria empate e se de fato fosse possível engendrar essa ardilosa possibilidade – o G-7 despejaria a votação em Amauri Sérgio Mortágua (PR).
Nesta situação, Amauri Mortágua seria eleito presidente da Câmara por ser o candidato em disputa mais velho. O parlamentar tem 65 anos. Ao ausentar-se da sessão e da posse, bastava justificar a falta dentro de um prazo de 15 dias e, desde que a justificativa fosse aceita pelo Legislativo.
Mas, sem nenhum susto, ao término da sessão de posse houve a sessão que elegeu a mesa diretora da Câmara, em tese aliada às pretensões do prefeito Ricardo Raymundo. Veja como votaram os vereadores:
Pastor Eliezer (PSDB) – Pastor Eliezer (PSDB), Renan Pontelli (PSB) – Valter Moreno (DEM), Paulo Henrique (PPS) – Valter Moreno, Amauri (PR) – Pastor Eliezer, Tiago Matias (PRP) – Pastor Eliezer, Charles dos Passos (PSB) – Valter Moreno, Dra. Telma (PSDB) – Pastor Eliezer, Capitão Neves (PV) – Valter Moreno, Valter Moreno votou Valter Moreno, Pastor Rudney (PP) – Pastor Eliezer, Cabo e Pastor Castilho (PSB) – Valter Moreno, Eduardo Edamitsu (PSD) – Valter Moreno, Meireles (PV) – Valter Moreno, Alexandre Scombatti (PR) – Pastor Eliezer, Ninha Fresneda (PMDB) – Pastor Eliezer. Assim, Valter Moreno foi eleito por 08 votos, contra 07 votos para o Pastor Eliezer.
O placar repetiu-se (8 X 7) em relação a eleição de primeiro e segundo secretários, Paulo Henrique contra Tiago Matias e Cabo e Pastor Castilho contra Alexandre Scombatti, respectivamente.
OS EMPOSSADOS
Os vereadores que tomaram posse foram: Pastor Eliezer (PSDB), o mais votado com 1343 votos, Renan Pontelli –PSDB – 1.160, Paulo Henrique Andrade (PPS) 928, Amauri Mortágua (PR) 885, Tiago Matias (PRP) 831, Charles dos Passos (PSB) 764, Dra. Telma (PSDB) 736, Capitão Neves (PV 733), Valter Moreno – (DEM) 630, Pastor Rudney (PP) 603, Cabo e Pastor Castilho (PSB) 601, Ninha Fresneda (PMDB) 595, Eduardo Edamitsu (PSD) 547, Meireles (PV) 444 e Alexandre Scombatti (PR) 431 votos.
A primeira sessão que deu posse aos novos vereadores, prefeito e vice foi conduzida pelo vereador mais votado Pastor Eliezer.
