Apesar da preocupação da população com as mortes, Secretaria da Saúde mantém silêncio. Neste ano, a reportagem ainda não conseguiu falar com a secretária Rosângela Urel Gaspar.
A Secretaria Municipal de Saúde de Tupã ainda não se manifestou sobre o segundo caso de morte sob suspeita de gripe H1N1, ocorrido na noite de sábado (19). A vítima foi Gisele Cristina da Silva Oliveira, 35 anos. Ela foi sepultada ontem (20), às 16 horas, no cemitério da Saudade.
Ela tinha dois filhos e estava noiva. Gisele estava internada no hospital São Francisco havia sete dias, dos quais, quatro na UTI, sob suspeita de pneumonia. Na noite de sábado, ela não resistiu e morreu.
Ela tinha dois filhos e estava noiva. Gisele estava internada no hospital São Francisco havia sete dias, dos quais, quatro na UTI, sob suspeita de pneumonia.
Na noite de sábado, ela não resistiu e morreu. O médico que a atendia teria confirmado como causa da morte a gripe H1N1, segundo amigas de igreja que a vítima frequentava. Familiares da vítima que vinham para Tupã e abasteciam o veículo em Pomeia confirmaram à reportagem o mesmo fato: “estamos indo para um velório de uma moça que morreu vítima da gripe H1N1”.
PRIMEIRA MORTE
Essa seria a segunda morte provocada pela gripe H1N1 em Tupã, nos últimos dias. No dia 15 uma mulher internada na Santa Casa com suspeita de infecção pela gripe morreu. Os exames que confirmam a causa da morte foram divulgados na quinta-feira passada pela Secretaria de Saúde do município.
A vítima tinha 60 anos e o resultado da análise que comprou a suspeita da doença saiu no dia seguinte, na quarta-feira (16), segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde.
Ainda segundo a Secretaria, a mulher deu entrada da Santa Casa de Tupã no dia 2 de março com suspeita da doença e no dia seguinte foi feita a coleta para o exame, que foi realizado em Marília, segundo matéria divulgada pela TV TEM.
Se houver a confirmação de mais este caso ocorrido em Tupã, o interior do Estado irá contabilizar a 15a morte provocada pela gripe H1N1, só neste ano. Segundo matéria do Estadão, os óbitos ocorreram em regiões diferentes, o que indica que a doença, antes concentrada na região Noroeste, está se espalhando. Em Todo o Estado já são quase 90 casos registrados.
OUTRAS MORTES
Uma mulher de 47 anos morreu em Pirassununga após permanecer internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na Santa Casa da cidade.
Em Pirassununga, a morte de um bombeiro aposentado na última segunda-feira, 14, também pode ter sido causada pelo H1N1. O paciente teve os sintomas da doença e foi transferido para a Santa Casa de Araras, onde morreu. A Vigilância Epidemiológica de Pirassununga informou que aguarda os exames de amostras enviadas ao Instituto Adolfo Lutz. A cidade tem ainda seis casos suspeitos da doença.
Outro óbito ocorrido em Dracena ainda está sendo investigado. Na região de São José do Rio Preto, noroeste paulista, são dez mortes confirmadas.
O Ministério da Saúde informou que acompanha os casos de H1N1 em São Paulo e em outros Estados do País. De acordo com a pasta, a campanha de vacinação contra a gripe este ano começa no dia 30 de abril e segue até o dia 20 de maio em todo território nacional. Em regiões de São Paulo, a vacinação pode ser antecipada por iniciativa da Secretaria Estadual de Saúde.
Fontes: Estadão e TV TEM