Criança aguarda procedimento cirúrgico raro.
O drama da família tupãense foi exposto aqui no dia 29 de janeiro, depois de matéria publicada no Jornal Bom Dia Marília, de autoria de Carla Zimermann, sob o título: “Família vive drama a espera da cirurgia; menino está internado há oito (8) meses e não respira sem aparelhos”.
O “Jornal da Cidade” da Rádio Cidade FM – 91,5 entrevistou a mãe do bebê Yuri, Regiane José Carvalho e, desde então, uma “luz ascendeu” na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Materno Infantil. A região se solidarizou com a família. Essa corrente aliada à ampla divulgação chamou a atenção de muita gente.
A família recebeu ligações de pessoas de mais de 30 cidades querendo auxiliar e, “sensibilizou” até o Estado. Segundo o pai da criança, Odair Carvalho o que parecia impossível acredita-se que exista possibilidade da cirurgia acontecer depois de quase nove (9) meses de internação.
Yuri sofre de uma sequela por causa de uma meningite contraída quando ele tinha dois meses e afetou o diafragma. Ele não consegue respirar sem ajuda de aparelhos. O procedimento custa cerca de R$ 540 mil e não é coberto pelos planos de saúde e nem pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Por isso a família de Tupã precisou recorrer à Justiça para que o pequeno Yuri seja operado. A ação foi proposta no dia 4 de dezembro e dez dias depois os pais tiveram liminar favorável. Mas outra luta se inicia. O Estado entrou com recurso contra o pedido.
A criança precisa da cirurgia para implantar um marca-passo diafragmático. A primeira cirurgia deste tipo feita no Brasil foi no ano passado em um paciente de Minas Gerais, que foi operado em São Paulo.
A mãe do garoto, Regiane José Carvalho, ressaltou que vai entrar com o recurso. “Enquanto eu puder entrar com recursos eu vou. Quero meu filho em casa. Desde que ele tem dois meses, vive internado. Ele está crescendo em uma cama de hospital. Meu marido e meu filho mais velho me acompanham diariamente nas visitas. Saímos de ônibus de Tupã, logo cedo e não temos hora para voltar. Deixamos emprego e estamos vivendo de doações de amigos. Tudo para poder estar perto do Yuri. É meu filho. Que mãe não quer ver seu filho todos os dias? Eu não vou desistir de ter meu filho de volta, em casa. Quero poder dar banho, trocar e dormir do lado dele. Sinto falta disso.”
Nesta terça-feira (5) o pai do bebê Yuri concederá uma entrevista à Rádio Cidade FM, contando o que aconteceu para mudar o rumo da vida da família. Apesar das boas notícias, a família ainda precisa de muita ajuda até que tudo efetivamente possa acontecer. O casal está sem ter condições de trabalhar para cuidar do filho internado em Marília. Há pelo menos cinco (5) meses não paga aluguel e tem vivido de doações de amigos, familiares e populares.
Internautas comentam o caso:
Triste disse:
29 de janeiro de 2013 às 22:02
Caro Jota será que o prefeito e o secretário de Saúde tem coração de pedra?????Por que não fazem nada para ajudar o pobre menino, tente ajudá-lo, porque você é uma pessoa que encara grandes desafios.
Jota Neves disse:
4 de fevereiro de 2013 às 22h07
Caro Triste, o desafio não é só meu, é de todos nós!
Se fosse meu filho eu não iria pedir ajuda para o prefeito não, eu ja tinha metido uma ação contra a prefeitura mandando pedindo para o judiciário condenar o municipio, na pessoa do prefeito, a custear o tratamento!!
demorô de mais Jota, A união, Estados e Municipios são responsaveis solidários pela custeio e do tratamento de pessoas doentes são condições para arcar com as despesas, bem como são solidariamente responsaveis pela saude! Ta ai a dica!