O apoio do prefeito eleito foi fundamental para reconduzi-lo à presidência. “Eu nem vou pedir voto. Vocês que peçam”, frase atribuída a Valter Moreno. Ricardo e Caio vencem mais uma.
Sem a articulação política do prefeito eleito José Ricardo Raymundo (PV) e de seu vice – Caio Aoqui (PSD), o grupo de “oposição” tinha amplas condições de vencer a eleição da próxima Mesa Diretora da Câmara. Afinal, Valter Moreno Panhossi (DEM) foi eleito presidente do Legislativo em 2014, para o biênio 2015/2016 com o voto dos dois.
A estratégia usada nesta segunda-feira (5) também foi a mesma. Ainda que o blog já tivesse antecipado que Valter Moreno seria o virtual presidente, o grupo dos oito (G-8) antecipou-se para materializar a união e evitar qualquer especulação quanto ao futuro da Câmara. Há dois anos, o grupo que elegeu Valter Moreno presidente, antecipou a votação à imprensa.
Com oito votos garantidos – dos quais cinco vieram da oposição liderada pelo ex-prefeito Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB) foi definida a composição de toda a Mesa. Valter Moreno deverá ser o presidente da casa no primeiro biênio 2017/2018; Paulo Henrique Andrade (PPS) – 1º secretário, cabo e pastor Osmidio Fonseca Castilho (PSB) – 2º secretário e Renan Victor Pontelli (PSB) – coordenador da TV Câmara.
SITUAÇÃO DA OPOSIÇÃO
Quem era da oposição virou situação e vice e versa. Quem ainda não se decidiu será supostamente independente. Assim, Renan Pontelli, Valter Moreno, Paulo Henrique Andrade, Charles dos Passos (PSB) e Cabo e Pastor Castilho que foram eleitos pelo grupo de Waldemir engrossaram a base da situação ao lado de Eduardo Akira Edamitsu (PSD), Capitão Gilberto Neves Cruz (PV) e Antonio Carlos Meireles da Silva (PV).
De acordo com levantamento feito na sexta-feira (2) pela reportagem do blog, a Câmara contará para a legislatura 2017/2020 com mais dois grupos: o de oposição composto por – Amauri Sérgio Mortágua (PR), Alexandre Scombatti (PR), Pastor Eliezer de Carvalho (PSDB) e Telma Tulim (PSDB).
O outro grupo seria liderado pela “sombra” do atual vereador Antônio Alves de Sousa, “Ribeirão” (PP) e seria composto por: Pastor Rudynei Monteiro (PP), Augusto Fresneda Torres, “Ninha” (PMDB) e Tiago Munhoz Matias (PPS). Assessores de Rudynei enxergavam na presidência da Câmara uma forma de afugentar o assédio de Ribeirão pela cadeira de suplente.