A presidência da Câmara de Tupã deve ter ficado surpresa quando soube que a vereadora Telma Tulim (PSDB) esteve em São Paulo, no dia 19, para receber uma homenagem de ordem pessoal em nome de todo o Legislativo.
Tulim se ausentou da cidade para receber a medalha Salva de Prata. Teria levado na bagagem dinheiro público para combustível, hospedagem e refeições e não teve descontado um quarto do salário de parlamentar pela ausência na sessão.
A princípio, imaginava-se que se tratava de um evento de interesse público. Mas foi a vereadora Lucilia Donadelli (PV) na tentativa de se congratular com a colega que deu o alerta.
Posso estar enganado, mas presume-se que o evento, apesar de caráter oficial com a presença de delegados e de ter sido realizado na Câmara de São Paulo, foi de cunho estritamente pessoal.
É como se o cidadão comum, faltasse ao trabalho para ser homenageado por um ofício que ele não exercesse mais. Qual a diferença? O patrão atual não seria obrigado a lhe bancar a viagem, hospedagem, combustível etc. Mas, nesse caso da vereadora Telam Tulim o dinheiro é público.
Dinheiro público, é público né!? Seria até compreensível se a vereadora tivesse sido homenageada pelos relevantes serviços públicos prestados como parlamentar. Mas, como delegada ela exercia um serviço público? É verdade. Mas para tal função recebeu salário durante 21 anos, portanto, já cumpriu e recebeu pelas suas obrigações.
Resta saber o entendimento que terá o presidente da Câmara, Luis Carlos Sanches (PTB), quanto a essa questão. Valdir de Oliveira Mendes, “Valdir Bagaço” já vai ter que devolver dinheiro recebido indevidamente.
Aliás, seria até interessante que o Ministério Público verificasse também, se neste caso o Legislativo estaria ou estará fazendo alguma coisa. Antonio Alves de Sousa, “Ribeirão” devolveu diárias on-line.
O fato da solenidade ter contado com a presença de outras autoridades, também não oficializa o encontro e não custaria nada a vereadora ter usado dinheiro pessoal para receber homenagem de cunho estritamente pessoal. É pessoal, não é fácil não!
No começo dos anos 90, o então delegado Seccional de Marília, Lourival Luiz Viana esteve num encontro em São Paulo, cheio de característica oficial. Pompa oficial, carros oficiais, todo o staff da Secretaria de Segurança Pública, mas num evento particular. Era o aniversário do delegado para o Interior. Era festa com o dinheiro oficial do povo.
Achom que o MP deveria entrar com uma ação civil publica para devolver esse dinheiro. Belo exemplo !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Diante de minha ignorancia eu gostaria de questionar algumas coisas.
1°- Seria Justo e honesto a vereadora devolver o dinheiro gasto com tal evento????
2°- Sendo justo e honesto a devolução do dinheiro gasto pela vereadora, dinheiro este que o sr Jota Neves diz ser da Camara Municipal e não de proriedade da vereadora ela não teria cometido algum tipo de crime ou algo assim? (o fato de usar dinheiro publico em beneficio propio)
3°- se *SE* configurar crime seja ele qual for a vereadora estara passivel de punição ou não? tipo perca de mandato, perca de direitos politicos etc….
Relembrando que como disse acima sou leigo mas como cidadão Tupaense que sou, sinto-me a vontade para questionar, sem querer ofender nem julgar muito menos condenar alguem. apenas gostaria de saber pq eleições estão proximas e precisamos de conhecer as pessoas em que podemos ou não votar.
Obrigado!!
Então sr Jota Neves, ja que ninguem sabe de nada, ninguem comenta nada, gostaria que o senhor me falasse….a vereadora devolveu ou não devolveu o dinheiro??????
Como de costume e, como sempre acontece, nem a própria parlamentar questionou ou se defendeu de absolutamente nada. fingiu-se de “morta”, bem como, recebeu salário integral, apesar da falta que cometeu ao serviço público. Ou seja, ganhou diárias, Salva de Prata e salário sem desconto. Portanto, teria a vereadora praticado um ato “legalizado”.
Caro Jota, dia 07/11 estive na camara pra observar algumas coisas, e notei um comentário que acredito ser referente a tal viagem com a grana do povo tupaense, a tal vereadora na tribuna disse que tbm tinha sofrido calunias de um tal blog (eu acho que é o teu rss) disse ainda que não iria se pronunciar pq na forma que ela ve as coisas os politicos da situação acredita nela e a oposição não iria acreditar mesmo; ai te pergunto Sr Jota Neves. E o povo tupaense que são apenas eleitores e contribuintes tambem não tem o direito de saber se a grana das despesas são da vereadora ou publica?????? fala outra coisa ai Jota, ano que vem é ano eleitoral????? podemos ou não votar na tal vereadora??????
Caro Alcimar, não tenho a pretensão de induzir este ou aquele a votar neste ou naquela candidato. É da competência de cada eleitor. O que faço é tentar mostrar as várias facetas de pessoas públicas que se intitulam defensoras de bons costumes e moral e, em algumas situações ou nas mais diversas delas camuflam o real interesse. Ora, no caso especifico da vereadora Telma Tulim ela perdeu a oportunidade de ficar calada, afinal quando deveria gritar até para defender o estudioso filho e seus eleitores que podem ter participado de uma fraude, não o fez e, quando se sentiu protegida ao meio a “Tropa de Elite” do prefeito, desfocou o assunto e bradou contra o Blog. Só discutiam o Blog quem não tinha defesa para explicar como amigos do prefeito e do PSDB passaram no concurso. Ela tinha apenas um caminho: demonstrar que estava indignada e dizer a verdade. Sabia da fraude e se calou, negou três vezes e, portanto, não merece crédito!