Um dos mais habilidosos e influentes políticos que Tupã já teve Antonio Alves de Souza, “Ribeirão” (PP) nos faz lembrar José Sarney de Araújo Costa (PMDB-AP) presidente do Senado e, mais recentemente, o presidente do PMDB-SP, o vice-presidente da República, Michel Temer. Articuladores natos e que possuem algo em comum: O Poder.
Os três, guardadas as devidas proporções, passadas 5, 3 ou 2 décadas respectivamente estão sempre ao lado do poder. Apesar de o resultado pífio das urnas nas últimas eleições, Ribeirão continua articulando.
Na atual circunstância política em Tupã, o ex-prefeito Manoel Gaspar (PSC) é candidato a candidato natural de oposição, porém reluta, e tem como álibi de que a família não o quer mais candidato.
Mas a partir da publicação aqui no Blog de que o empresário teria pretensão de fazê-lo, Ribeirão se antecipou e foi ao encontro de Gaspar para sensibilizá-lo a não oficializar a sua renúncia como candidato a candidato à prefeitura de Tupã.
Sem Gaspar no páreo, acaba o jogo. Ribeirão não teria outra alternativa há não ser continuar onde sempre esteve. Ao lado do poder e de Waldemir. Acontece que às vésperas das eleições municipais, ele não teria poder de barganhar.
Nesse caso, teria necessariamente que apoiar o candidato a candidato apoiado pelo prefeito Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB). Se o candidato da situação for César Donadelli (PV), até ele, por falta de opção poderia se considerar eleito.
O vice também pode ser até Evandro Gussi (PV),outro que se julga detentor de “luz própria” e que difunde aos seus alunos a ideia de que a política tem que ser dominada pela elite.
Mantida essa posição, apesar de odiado por Waldemir e seus secretários Adriano Rogério Rigoldi e e Aracelis Góis Moralles, o prefeito vai ter que engolir Ribeirão. Essa demonstração de amor e ódio ao articulador Ribeirão foi expressada no final de semana. Foi durante o tri-relançamento do Thermas de Tupã.
Ribeirão foi à TV Câmara e anunciou como sendo sua a conquista do empreendimento. O Paço municipal ficou tão descontente com o parlamentar que tinha até a pretensão de impedi-lo de se pronunciar durante o evento.