Vinícius Camarinha e o vereador eleito José Menezes devem ser ouvidos.
Ministério Público Eleitoral enviou denúncia sobre supostos crimes eleitorais.
Do G1 Bauru e Marília
A Polícia Federal de Marília, SP, recebeu nesta sexta-feira (9) pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) para que abra dois inquéritos para apurar supostos crimes eleitorais envolvendo o prefeito eleito, Vinícius Camarinha (PSB) e o vereador José Menezes (PSL). A investigação deve começar na segunda-feira (12).
A denúncia que chegou ao MPE associa o nome de José Menezes a compra de apoio político. Ele teria doado um carro para um pastor. “A denúncia que recebemos por escrito é que ele teria dado o automóvel e, a igreja, trabalhado para esse candidato”, informa o promotor Jairo José Gênova.
O prefeito eleito Vinícius Camarinha também vai ser investigado pela PF e deve ser intimado para prestar esclarecimentos na próxima semana. De acordo com o promotor eleitoral, ele teria patrocinado uma festa antes das eleições. “Já há algum tempo vinha sendo levantada na cidade com relação a participação do candidato e prefeito eleito Vinícius Camarinha, com relação a festas, tendo churrasco e banda de música. Inclusive com fotos dele e do presidente da Câmara Yoshio Takaoka, candidato a vereador, em alguns churrascos da cidade. Vamos começar as investigações e, possivelmente, vamos ouvir todas as pessoas que participaram do churrasco, à respeito de quem foram os contratados, quem pagou esses churrascos para verificar a existência ou não de crime eleitoral”, afirma o delegado Sandro Viana dos Santos.
A assessoria de imprensa do prefeito eleito, Vinícius Camarinha, informou em nota que a campanha foi feita dentro da legalidade e que não houve nenhum evento ou ação que desrespeitasse a legislação eleitoral. Já o vereador eleito pelo PSL, José Menezes disse, por telefone, que não foi notificado pela Polícia Federal sobre o caso e que não teve acesso ao processo. “É muita coisa em uma eleição, mas pelo que a gente ouve é pouco perto do que deve acontecer. Infelizmente as notícias de compra de votos são corriqueiras, mas de concreto e que trazem elementos para investigar são poucos os casos”, enfatiza o promotor Jairo Gênova.
Nesta sexta-feira (9), outros dois candidatos a vereador foram indiciados pela polícia. Samuel da farmácia, eleito vereador pela primeira vez. Ele é investigado por fazer boca de urna. Samuel é irmão de José Menezes, que também foi denunciado pelo promotor eleitoral. E Domingos Alcalde, que não se elegeu, mas ficou como suplente, é investigado por compra de votos. Eles prestaram depoimentos na Polícia Federal.
Já na quinta-feira (8), a Justiça Eleitoral denunciou o presidente da Câmara de Marília, Yoshio Takaoka, por suposta compra de votos. Na próxima semana, o Ministério Público Eleitoral deverá entrar com pedido de cassação do registro e anulação dos votos de Domingos Alcalde, suplente do PMN. A Justiça também deverá se manifestar sobre outro pedido do MPE, envolvendo o presidente da Câmara de Marília. O promotor pede a cassação da diplomação de Yoshio.
Yoshio Takaoka foi preso no último dia 24, enquanto almoçava. Uma assessora e um motorista também foram presos. Eles estavam em um carro oficial com documentos como contratos de prestação de serviços, folhas de cheque assinadas com os valores em branco e uma lista com nomes de eleitores. Os documentos estavam com datas retroativas e tinham a assinatura de Yoshio Takaoka.
Os três respondem por crimes de falsidade de documentos públicos e fraude processual. No dia em que foram presos, eles prestaram depoimento por quase sete horas na sede da Polícia Federal de Marília e depois foram levados para presídios da região. Pouco mais de 24 horas depois, a Justiça concedeu a liberdade dos três mediante pagamento de fiança.
Os valores foram pagos e os três liberados. Se comprovada a compra de votos, Yoshio Takaoka pode ter o mandato cassado e os direitos políticos suspensos por 8 anos pela Justiça Eleitoral.
De lá para cá, as outras denúncias foram aparecendo e encaminhadas pelo Ministério Público Eleitoral à Polícia Federal de Marília.
Por que falar de Marilia, e se calar quanto à Tupã?, todos sabemos que nosso candidato eleito está com os direitos politicos cassados por tres anos, e só conseguiu disputar as eleições através de manobras se inscrevendo um dia antes da publicação da sua cassação?.
Somos cegos ou burros?,a Ministra disse que nenhum candidato cassado vai se diplomar e assumir, e aqui em Tupã todos se fingem de surdos, mudos e cegos?.
É mais fácil falar dos defeitos dos outros(marilia) e se calar quanto ao nosso problema?.
Independente da outra candidata merecer ganhar ou não, independente de qualquer outra coisa, se a ministra cumprir o que prometeu, nós estamos lascados, será uma catástrofe, uma nova eleição seria o caos,e se fingir de bobos não vai adiantar nada, vamos ser realistas, muita mér… está por vir, Deus nos livre…
Ou será que aqui em Tupã a justiça é diferente?…
Ou essa mér…de lei da ficha limpa só vale em outro lugar?
Vamos esclarecer esse assunto?…
Ou vamos continuar calados?…