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Show do Dj Alok atraiu ação de flanelinhas e incomodou motoristas

Foto: PMT Tupã/Divulgação

A simples ação do flanelinha não configura crime. Se preferir ouça o texto

Foto: Erick Pinheiro/jornalcruzeirodosul – ilustrativa

Flanelinha é como se chama um indivíduo que pede remuneração pelos “serviços prestados” no estacionamento, na limpeza ou na proteção de um veículo automóvel, mas essa atividade não configura crime.

No entanto, atitudes ostensivas praticadas pelos mesmos, tal como ameaça, extorsão ou dano, perfazem prática criminosa e devem ser denunciadas pelas vítimas.

A expectativa de grande público em show renomado como o do Dj Alok trouxe para Tupã (SP) um grupo especializado e organizado na atuação como flanelinha.

A lotação máxima – mais de 20 mil pessoas no circuito do Tupã Folia que tem capacidade para pouco mais de 24 mil foliões significa que muita gente de outras localidades aportou na cidade para curtir o espetáculo de música eletrônica.

Com grande movimentação de veículos na área central, flanelinhas de outras regiões tomaram conta dos locais públicos e fizeram dos espaços um meio de lucrar. Além de “profissionais” até crianças foram vistas reservando locais.

Sem ninguém para incomodá-los, motoristas sentiam-se pressionados ou a pagar o que cobravam ou deixavam o único lugar encontrado para parar o veículo. Essa ação pôde ser constatada a distancia de até seis quarteirões do entorno da avenida Tamoios.

Um motorista de aplicativo ouvido pela reportagem disse que assustado “até pensei que fosse assalto, joguei o carro pra cima do cara. Depois notei que se tratava de flanelinha e todos usavam coletes refletivos”, disse ele.

“Eles chegam na cidade e pegam a fiscalização de surpresa. Sem ser incomodados os visitantes ficam sem ter opção de estacionamento. É uma observação que faço para os próximos eventos de grande porte para que a PM ou a prefeitura atue e oriente a população sobre essa ação”, exemplificou outro profissional.

Mais de 24 mil pessoas foram ao show de Alok – Foto: PMT Tupã/Divulgação

“DONOS”

Nos grandes centros esse esquema é organizado e profissional. Os flanelinhas atuam sob a fiscalização dos “donos de ruas” – grupos criminosos Que exploram os espaços públicos como se fossem particulares. Os flanelinhas são obrigados a destinarem um percentual do faturamento durante o período de trabalho.

Leia também: Tupã: folia de mentiras de dois parlamentares

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