O partido avança no Estado de São Paulo criando Diretórios Municipais visando às eleições de 2014.
Em Osvaldo Cruz, a parlamentar mais votada “Vera Morena” também pode ir para a nova sigla.
O recém-criado Partido Republicano da Ordem Social (PROS) pode provocar duas importantes baixas nos dois principais partidos que vão disputar as eleições em 2014, PT e PSDB, respectivamente.
As adesões à sigla começam acontecer no Estado de São Paulo. O presidente Estadual do PROS
deputado Federal Salvador Zimbaldi Filho está agindo rápido em busca de expandir a implantação de Diretórios Municipais por dezenas de cidades do Centro Oeste e Alta Paulista.
A busca por novos integrantes é direta e a procura é pelos vereadores populares e, consequentemente, os mais votados. Em Tupã o PROS busca o parlamentar José Maria de Oliveira, “Zé Maria”. Ele foi eleito pelo PT e obteve expressiva votação nas eleições de 2012. 1.500 votos (4,01%).
Zé Maria não confirma, mas já teria deixado o Partido dos Trabalhadores na sexta-feira passada, após receber carta de autorização do presidente do PT, em Tupã, José Romero Sobrinho, “Riti”.
Em Osvaldo Cruz, o PROS buscou a vereadora do PSDB mais votada em 2012. Vera Lucia Alves, “Vera Morena”, obteve 899 (5,29%). Assim como em Tupã o PT, em Osvaldo Cruz será o PSDB que perderá representatividade no Legislativo. Como o PROS foi criado oficialmente neste ano, os parlamentares não correm risco de cassação do mandato por infidelidade partidária.
O PROS
Identificado como evangélico, Partido da República e Ordem Social (PROS) foi criado oficialmente em 24 de setembro e tornou-se a 31ª sigla política do Brasil que já conta atualmente com 32. O partido foi criado depois que cinco dos sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se manifestaram favoravelmente à sua fundação.
O presidente do PROS, o evangélico e vendedor por profissão, Eurípedes Júnior, ex-vereador da cidade de Planaltina (GO).
Segundo o site Ultimo Segundo, do portal IG, um dos fundadores do partido diz que o PROS não deverá ser membro oficial da bancada evangélica, mas se juntar aos parlamentares do grupo “em temas evangélicos”, que inclui discussões sobre o aborto, eutanásia e a homofobia.
O novo partido deverá integrar a base de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff. As negociações tem sido intermediadas pelo ministro Fernando Pimentel, que é o titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Colaborou como fonte: noticias.gospelmais.com.br