O casal adamantinense foi encontrado com os corpos carbonizados e abraçados. Existia suspeita inicial de crime passional. Mas, um tio do rapaz revelou que existiria um atrito entre o casal e um morador da cidade, localizada na microrregião de Tupã.
O indicio pode apontar para uma eventual vingança. O autor ou autores dos crimes os praticaram possivelmente de forma premeditada e com requintes de crueldade. O casal adamantinense Daniel Pozzetti, 28 anos e Larissa Rossi Auresco, 21 anos, foi encontrado carbonizado em Parapuã. Os corpos estavam abraçados, mas acredita-se que já estavam desacordados quando foram carbonizados.
A presunção se faz pelo sinal de que foram arrastados do carro que também estava queimado até o local onde foram encontrados. A denúncia chegou à Polícia através de uma testemunha que presenciou por volta das 4h30 da madrugada deste sábado (28) o Volkswagem Saveiro, placas de Adamantina pegando fogo na estrada vicinal José Morales Agudo, acesso ao bairro Vitória, em Parapuã.
De acordo com o sargento Nivaldo Fernandes, em entrevista à Rádio Cidade FM, o local fica perto de um lixão, onde ocorrem incinerações regulares. “A testemunha informou que ouviu barulho parecido com tiros, mas também poderia ser os pneus do veículo estourando com o fogo”, explicou o policial.
Após uma vistoria feita no local, os corpos do casal foram encontrados. As primeiras diligências dão conta que o casal saiu de Adamantina dizendo que iria para Parapuã participar de uma festa, mas não havia nenhum evento de porte no município. A tese também não se confirma porque o casal foi visto na noite de sexta-feira (27) numa pizzaria da cidade. Depois de adquirir uma pizza o casal teria ido ao banco para pagar o produto.
Na fazenda onde o casal também residiria, existiriam marcas bruscas de possível arrancada de um veículo. O sistema de monitoramento do banco deverá ser requisitado pela Polícia para verificar se o casal esteve mesmo na agência e se estava acompanhado de mais alguém.
A princípio a Polícia suspeitava de crime passional pela posição em que os corpos carbonizados foram encontrados (abraçados). Um familiar do rapaz não descartou um suposto desentendimento entre as vítimas e um morador de Parapuã, mas não há qualquer prova que possa incriminar o suspeito.
Os corpos foram transportados para o Instituto Médico Legal de Tupã para ratificar a identidade. O veículo também foi levado para o pátio da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Tupã. Um inquérito já foi instaurado para investigar os crimes (duplo homicídio). As investigações vão determinar a autoria, motivo e em que circunstâncias foram praticados.