Alexandre Scombatti foi superado por novatos de partido
O apoio irrestrito do deputado federal Luiz Carlos Motta (PL) não foi suficiente para a reeleição de Alexandre Scombatti, presidente do Partido Liberal em Tupã-SP.
O parlamentar que tentava o seu terceiro mandato foi superado por novatos que ingressaram na sigla, seja por convite ou por determinação do prefeito Caio Aoqui (PSD), como foi o caso de Eduardo Akira Edamitsu, “Shigueru”. Ele obteve 986 votos.
Shigueru tinha sua origem no PSD, mas foi orientado por Aoqui de que deveria se filiar no PL para ser o vice na chapa que seria encabeçada por Edson Schiavon (PSD).
O segundo mais votado Elique Sandalus – 833 votos. O empresário entrou na disputa para garantir os votos que seriam dados a Lucas Hatano (PSD), escolhido às pressas para ser o vice-prefeito ao lado de Wilson Quiles Junior, “Quilão” (PSD). Sandalus e Hatano tinham o mesmo eleitorado.
Pastor Eliezer de Carvalho deixou o PSDB e se mudou para o PL, e garantiu a reeleição para o terceiro mandato com 670 votos. Leia também: Caio Aoqui, e a “supremacia dos eleitos”
Outro que também deixou o ninho tucano e se abrigou no PL foi o vereador Charles dos Passos Sanches. Passos obteve 539 votos e superou Scombatti, que ficou como primeiro suplente com 483 votos.
Outros suplentes: PSD – Marcos Borracha – 565 votos, PROGRESSISTAS – João Borracheiro – 539 votos, NOVO – Akio da Dondon – 450 votos e REPUBLICANOS – Alessandro Sargento Santos Ambiental com 414 votos.
NÃO REELEITOS
Além de Alexandre Scombatti ficaram para trás: Paulo César Soares, “Paulo da Farmácia”, que deixou o PSD e foi para o Podemos – 349 votos; Eduardo Alexandre Sanchez, “Du do Serv Festa”, que saiu do Podemos e foi para o Progressistas e terminou o pleito com 299 votos, e a professora Cristina Vicente dos Reis Fernandes.
A Cris Vicente fez o movimento mais drástico – saiu do PC do B para o UNIÃO, e só encontrou 133 votos. Já o vereador Hatano disputou o cargo de vice-prefeito.
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