Associação dos Bananicultores pode ter sido “laranja” da Prefeitura e levou calote no PAA

O Programa de Aquisição de Alimentos (PPA) em tupã que tinha tudo para dar certo, começou a perder credibilidade, por falta de transparência com as entidades.

As suspeitas começaram ser levantadas pelo presidente dos Vicentinos, Valter Moreno Panhossi (PMN). Tudo por conta de uma prestação de contas com valores além do que a entidade teria consumido.

Se não bastasse essa desconfiança que quase levou Panhossi ao Ministério Público, o encontro que tentou esclarecer dúvidas sobre o Programa (inclusive com a reportagem do Blog) ficou ainda pior.

O Programa que tem origem no Agricultura Familiar “Fome Zero”, do governo federal, em Tupã está fadado ao fracasso por desinteresse da Prefeitura. Foram os próprios técnicos da Secretaria da Agricultura que confirmaram esse descaso.

O ex-secretário da pasta, Edson Schiavon (PSDB) teria dado o calote na Associação dos Bananicultores. O presidente da entidade, Francisco Okuyama, teria sido convencido a legalizar a Associação, sob alegação que teria total respaldo, inclusive de restituição do dinheiro investido, com as despesas de cerca de R$ 2 mil.

Sem o registro, a entidade não poderia ser parceria do Programa. Okuyama acertou a documentação, tirou dinheiro do próprio bolso para beneficiar a administração de Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB). A Camap simplesmente havia desistido da parceria.

Hoje Okuyama escuta falar que a entidade sabia que para ser parceira precisava ser legalizada; como se tivesse o interesse em gerir o Programa. O interesse era da administração e, a Associação pode ter sido usada como “laranja” diante de um interesse público.

Tanto é verdade, que Okuyama deixou claro que a Associação não iria conseguir tocar o PAA, mas foi convencido que seria apenas usado o nome da Associação. Tipo faz de conta, assim como fez a Camap. “Faz de conta que ajudamos”.

Seria como se a Associação dos Bananicultores fosse “laranja” da administração que faz propaganda do feito, ludibriando a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

“Se a prefeitura não tem condições de tocar o Programa que não iniciasse”, questionou Panhossi. A Camap, vendo que não tinha lucro nenhum abandonou a iniciativa e o prefeito Waldemir Gonçalves Lopes teve que encontrar outro “parceiro”.

Antes, a Cooperativa Agrícola e Mista da Alta Paulista (Camap) que já foi presidida por Waldemir, era a parceria da Prefeitura, no desenvolvimento (PAA). O atual secretário Benedito Rodrigues Gonçalves, “Dito da Apae”, sem ter conhecimento do fato, tentava desconversar, entendendo que os reclames eram inoportunos dos seus funcionários.

A verdade é que o documento que Panhossi se recusou a assinar por constar valor superfaturado, R$ 2.900,00, quando a entidade teria consumidor apenas pouco mais de R$ 850,00, serviu para lavar a roupa suja.

A mesma roupa suja que temos na cidade, encontramos no “campo”. Assim, como na zona Rural, e, sobretudo na cidade e, principalmente no campo político tupãense.

Enquanto a Camap era parceira, certeza absoluta que não levou nenhum prejuízo. Afinal, já foi administrada por Waldemir e seu sócio-vice, Romildo Contelli. Os Bananicultores que plantem batata. É o raciocínio do (PPA) Política Pública da Administração (PPA).

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