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“CASO NATALIA” CHEGA À POLÍCIA FEDERAL DE MARÍLIA

A denúncia se refere a suspeita de fraude com recursos da Lei Aldir Blanc.

O “Caso Natalia” – NAF – Projetos Esportivos, ganha mais um desdobramento. Na quarta-feira, dia 26, foi protocolada denúncia na sede da Polícia Federal (PF), em Marília.

No documento consta informações sobre suposta fraude na distribuição de recursos da Lei Aldir Blanc, a partir de eventual exposição feita pela professora de educação física, Natalia Alves Ferreira.

A própria ex-prestadora de serviços à prefeitura de Tupã (SP) teria sido responsável pela elaboração de projetos para captação de recurso de incentivo à cultura durante o período de pandemia de Covid-19.

A ação teria ocorrido em pleno ano eleitoral e os contemplados seriam pessoas muito próximas do circulo da administração municipal, do legislativo tupãense e até de pessoas que, em tese, residem em Arco-Íris.

Alguns dos projetos preparados pela NAF teriam sido lançados no sistema, através do uso de senha da engenheira civil, Brenda Larissa Alves – funcionária da Secretaria de Planejamento e Obras.

Como o blog informou, a própria Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo (MTUR) alertou por e-mail à profissional e ao prefeito Caio Aoqui (PSD) sobre movimentações indevidas desrespeitando o decreto 10.464/2020.

No processo de ação civil protocolado na Justiça tupãense, pela NAF, cobrando o calote da prefeitura há um diálogo em 3 de maio de 2021, onde Natalia comenta com o então secretário de Turismo, Cultura e Relações Institucionais, Douglas Guilhermon “Duda” Gimenez sobre o e-mail recebido do governo federal.

Natalia fazia referência ao alerta do (MTUR) enviado em nome de Brenda Alves e do prefeito.

O fato de a NAF ter recebido o documento no seu próprio e-mail, é um indício de que foi a autora do projeto de captação de recurso federal em nome da prefeitura e com o uso de senha de acesso.

O ponto de partida da ação protocolada na PF em Marília é a denúncia de cobrança de dívida contra os secretários: “Duda” Gimenez (Gabinete e Turismo), Everton Nakashima (Administração) e Marco Antônio Pinheiro, o “Marquinhos” (Comunicação).

O processo é de cobrança cumulada com danos morais, no valor de R$ 89.825,00 e R$ 36.313,20, respectivamente, pela prestação de serviços como gestora e analista de projetos esportivos, ramo em que atua por 10 anos.

Inclusive, Natalia Alves Ferreira, ocupou cargo de confiança na prefeitura de Osvaldo Cruz (SP), durante o período de 2014/2019, quando foi convidada para atuar em Tupã.

Leia também: Conheça a mulher que coloca em xeque a administração de Caio Aoqui

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