Comerciantes de Tupã também querem renovação?

Já de há muito tempo se discute a possibilidade do comércio de Tupã se tornar mais competitivo, porém, na prática, pouco foi feito. A explicação que se da é que é preciso mudar muita coisa. Quebrar paradigma e mudar conceitos.

Enquanto isso não acontece, Tupã vai continuar invejando o comércio de Marília e de Presidente Prudente. Por quê? Isso acontece porque é preciso mudar. O que mudou em Tupã nos últimos anos? Mudou a política. É verdade. Antes dois grupos se rivalizavam. Hoje apenas duas cabeças se batem, num único corpo. Muito pouco.

É preciso mais competitividade. É preciso renovar de novo. Renovar a política e o comércio de tupã. Mas quem se habilita? Ao que parece a renovação são dos anos que passam, mas os nomes ficam. Sempre os mesmos. Os mesmos quem? Dirceu Luiz Michelan, Antonio D’Jair Roque, Milton Zamora, Sônia Tayano, Waldemir Gonçalves Lopes e Manoel Gaspar?

Gaspar foi mesmo um divisor de águas, como profetizou o slogan “Renovação”, porém, a renovação acabou. Ficou velha. O comércio envelheceu e pouco mudou. Dizia o poeta, “o que não muda está morto”. Então morreu. Morreu a esperança e o medo começa vencer.

Medo de quê mesmo? Medo do continuísmo. Seja na política, assim como no comércio da cidade. Se apenas dois grupos se rivalizando no poder, não pode. Também não pode o monopólio político. Também não cabe o monopólio nas lideranças do comércio. E qual é a solução? Das duas, uma: ou os comerciantes e industriais criam uma nova entidade ou alguém do setor cria coragem e ajuda ajudar a mudar. Quem se habilita?

Ouvi dizer que alguns comerciantes defendem a abertura do comércio até às 17 horas aos sábados. Mas quem são esses comerciantes que tem medo de mostrar a cara? Talvez sejam os mesmos que cruzam os braços à frente do comércio e dizem, “esses políticos não valem nada”. Quem são eles? Quais são os políticos? Eis a questão.

Enquanto não mudar conceitos e quebrar paradigmas, o comércio de Tupã vai continuar sendo o mesmo e os mesmos políticos tão criticados, vão continuar atuando; tão atuantes, como antes, no quartel de Abrantes. ACIT ou ALTU? Renovação ou continuísmo? Renovação era um nome, mas virou sinônimo de partido. Partido ao meio.

Quanto ao comércio, outro meio. O divisor é o freguês. O freguês vai embora, o comércio fica. O eleitor pode ser o mesmo, mas o político não. É preciso mudar tudo de novo. Outra vez.

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