COZINHEIRAS DE ESCOLAS DE TUPÃ ENTRAM EM GREVE CONTRA EMPRESA TERCEIRIZADA.

Os estudantes podem ficar sem se alimentar nesta quinta-feira. A empresa Torres e Viana Food determinou o rompimento de contrato com as funcionárias.

Trinta e três cozinheiras de Escolas Estaduais em Tupã (SP), funcionárias da empresa terceirizada Torres e Viana Food, com sede em Guarulhos podem paralisar os trabalhos nesta manhã de quinta-feira (8) em protesto por constantes atrasos de pagamentos, cestas básicas, da primeira parcela dos 13º salários e o não recolhimento do FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

Parte delas, já cruzou os braços e garante que só retornará ao trabalho quando a empresa efetuar o pagamento. Em represália, a empresa teria divulgado o seguinte comunicado num grupo de WhatsApp:

?Atenção meninas
Estamos abrindo 20 vagas para merenda escola na região de Tupã, mandem os currículos.
Obrigada

A manifestação das trabalhadoras é na porta da Diretoria Regional de Ensino, que efetua os repasses mensais à empresa. Milhares de alunos podem ficar sem a merenda, por conta da greve.

De acordo com as informações, as trabalhadoras são responsáveis pelas cozinhas das escolas: Irene Resina Migliorucci, Luiz de Souza Leão, Índia Vanuíre, Sebastião Teixeira Pinto e Joaquim Abarca. se reuniram nesta manhã de quinta-feira (8), na porta da prefeitura de Tupã (SP) e “bateram panela”, exigindo o que elas chamaram de “direitos”.

Antes dessa terceirização, iniciada em 31 de janeiro de 2022, toda a alimentação da merenda era feita pela Cozinha Piloto da prefeitura de Tupã.

A Diretoria de Ensino ainda não se manifestou oficialmente sobre a reivindicação das trabalhadoras, porém, teria informado que o repasse à empresa tem sido mantido normalmente, inclusive, o último teria sido feito nesta quarta-feira (7).

Abaixo comprovantes de recebimentos de salários e de extrato da Caixa Econômica Federal comprovariam, segundo as denunciantes o desconto do FGTS em folha de pagamento e o saldo zerado do benefício.

Como nota-se, a reportagem excluiu nomes das funcionárias e alguns códigos que eventualmente poderiam identificá-las.

Na folha de pagamento aparece o desconto do FGTS
…porém, no comprovante da Caixa Econômica Federal, o recolhimento não teria sido contabilizado

 

 

 

 

 

 

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