O que hoje é propagado como homofobia (rejeição ao homossexualismo) e, inclusive, tema até de abordagem da teledramaturgia, nos anos 90 e começo dos anos 2000, em Tupã a desconhecida palavra à época, marcou o município e foi tratada como crimes “simples” contra a vida (homicídios).
A Polícia em geral usa o termo “serviço de inteligência” quando desvenda um crime ou prende alguém. A própria Polícia também sempre recorre à frase pronta: “não existe crime perfeito”.
A pergunta que não quer calar – nos casos ocorridos em Tupã a investigação foi mal feita? Nenhum caso de homicídio envolvendo homossexuais foi desvendado.
Em um dos casos, familiares e amigos até ofereceram recompensa de R$ 4 mil para quem soubesse de qualquer informação para desvendar o mistério. Nada adiantou. Nenhuma pista. Nenhum crime desmistificado.
Por quê? Qual o mistério que envolveu num período curto tamanha violência contra esse grupo de pessoas. Todos os casos com requintes de crueldade.
Quem não morreu, ficou gravemente ferido. Existiria à época algum Serial killer agindo na cidade? Quem era? Era um grupo de pessoas que nunca foi sequer identificado e, se foi, ninguém ficou sabendo. Nem a Polícia!
Um dos primeiros aconteceu a partir da localização do corpo de um homem, desaparecido havia dias, encontrado num canavial em Iacri, amarrado e com um tiro na cabeça.
Em seguida, os casos de um rapaz encontrado enforcado, outros esfaqueados e até apedrejados. Além destes episódios outros homossexuais foram agredidos violentamente.
Um estudante foi torturado e teve até o escroto queimado. Outro teve introduzido no ânus objetos pontiagudos e perfuro-cortantes. Crimes que chocaram e intrigaram.
Sê não haveria crime perfeito, só um trabalho mal feito justificaria o mistério que ainda perdura, intrigando famílias e a sociedade. Além do que, não houve justiça sobre os casos mencionados. Ninguém foi preso, ninguém foi condenado.
Ainda em 2005, procurei o delegado seccional Luiz Antonio Hauy, para que fizesse um levantamento sobre os inquéritos que investigaram estes casos. Apesar da promessa de que o faria, até hoje, não obtivemos resposta.
Os crimes destas pessoas lembram outros que também não foram esclarecidos. Quem queimou vivo o andarilho “Claudião”, no antigo Calçadão da Potiguaras?
Quem “atropelou” e matou um motociclista na vicinal Tupã/Parnaso. E quem matou o vigia da Horta Municipal?
Sabemos que quando envolve crimes contra homossexuais a Polícia encontra uma dificuldade específica. Quem poderia fornecer alguma informação se cala por vários motivos, entre os quais, a discriminação. Até mesmo as vítimas não colaboram com as investigações. Com a palavra a Polícia.
Já o Ministério Público poderia determinar o desarquivamento destes casos para que uma força tarefa fosse iniciada, para passar a limpo estes crimes, punindo os autores à bem da verdade e da justiça.
Eu acho um preconceito enorme contra os homossexuais. Nós temos que respeitar os outros sendo pelo: sexo,cultura,língua,raça,cor,condição social etc… Todos somos iguais perante a lei.
Se(com todo respeito)uma pessoa é gay,lésbica,bissexual… nós devemos respeitar e cuidar da NOSSA vida e não da vida dos outros
Racismo é outra coisa que EU não adimito,pois não devemos fazer diferença dos outros seja pela cor(que é a maioria dos casos) ou etnia ou condição social. É UM ABSURDO!! EU NÃO ADMITO RACISMO,PRECONCEITO E BULLYING…
Espero que tenham entendido que essa é a MINHA opinião e opinião não se descute… Obrigada!
Eu concordo com a Rayane!!