Com o dinheiro público alguns políticos têm levado uma vida nababesca – de luxo e ostentação. Viagens internacionais, cruzeiros na costa brasileira, cirurgias plásticas, carros e empregos públicos para as amantes.
Negócios regionais frutificam através de propinas. Os detentores dessa fortuna escondida estão, ou já deixaram o poder.
Aqueles que ainda gozam de foro privilegiado por longa data não fazem questão de esconder os benefícios que obtém através do cargo que o povo os confiou.
Outros já fora do poder ainda tiram proveito das “conquistas” que determinaram a paralisação de dezenas de obras públicas e a “falência” de várias empreiteiras.
As empresas abandonaram as obras e deixaram a cidade sem dar qualquer tipo de explicação a qualquer autoridade.
Uma Comissão foi instalada na Câmara que, após quase três anos apurou-se o óbvio e, não conseguiu sequer ainda fechar um relatório.
Até agora não há informação se o Ministério Público foi informado sobre essas irregularidades, que são de domínio público e, portanto, o órgão deveria manifestar-se em defesa dos interesses dos cidadãos.
Enquanto isso, as enamoradas de outrora ocupam cargos públicos ou beneficiaram-se dos concursos fraudulentos.
Quem apostou na impunidade ganhou na loteria. Mais que isso, ganhou da sogra a própria casa lotérica.
Quem acreditou na corrupção comprou veículo de luxo e propriedades rurais. Para outros ainda no poder, três terrenos para agilizar a liberação de um empreendimento.
A corretagem pela venda da área onde será construída a “casa do povo” também foi gorda. Foi um negócio em família. Tenho que garantir minha casa, minha vida. Afinal, como sustentar e ostentar a luxúria.
A propina também vem em forma de comissão por serviço público prestado ao empreendedor. Nessa toada tem licitação sob suspeita e fraudulenta. Tem empresário de fachada, “laranjas” e “bananas”.
Tem sociedade oculta e autoridade de faz de conta. Tem o conto do vigário aplicado em praça pública. Em plena Praça da Bandeira. É preciso parar a corrupção em Tupã.
Diante de tanta corrupção, preparar a amante para ocupar o cargo público, não custa nada. Viajar com o dinheiro do contribuinte em busca da perfeição é para poucos (as).
O desespero bateu à porta sem os cargos em comissão. Audacioso, o mentiroso já promete benesses para 2017. Ele acredita piamente na reeleição dele, e de outros comparsas para a manutenção do escárnio com a coisa pública.
O caixa 2 vai sendo feito aos poucos, sem pressa. Basta uma ligação para a secretária e pronto: “preciso de R$ 5 mil de incentivo para hoje, liga prá alguém aí daquela relação”. “Cinco mil em plena sexta-feira (26). “Nesse horário, mais já fui ao banco”, reclama o empresário.
Qualquer semelhança com algum fato da vida real pode ser mera coincidência ou de fato a verdade nua e crua.
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