Golpe do trabalho público faz mais de 10 vítimas em Tupã

O delegado Seccional, Luiz Antonio Hauy, confirmou nesta segunda-feira (23) investigação que será comandada pelo 2º Distrito Policial, sobre o golpe do emprego público que vinha sendo aplicado em Tupã (527 km da capital paulista) região da Nova Alta Paulista.

As vítimas estão apreensivas e se reúnem para tentar entender como caíram no mirabolante golpe. O caso só chegou ao cohecimento da Polícia por um acaso. Uma das supostas vítimas, foi até à Câmara de Tupã, procurando um tal de Marcelo, cujo indivíduo seria um dos intermediários de uma mulher a qual recebia R$ 140,00, por cada proposta de emprego em creches e ou Ambulatório Municipal de Especialidades (AME), sugeriam os “contratantes”.

Coincidentemente, a vítima se deparou com o prefeito de Tupã, Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB) que saia do Legislitvo, numa primeira tentativa de sensibilizar os vereadores a aprovarem mais uma conta rejeitada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ao tomar conhecimento do golpe do emprego público, ele mesmo teria acionado a Polícia. Em diligências, a equipe do delegado Paulo César Pardo Soares, teria encontrado a contratante e apreendido na residência dela, carteiras de trabalho das possíveis vítimas.

Um inquérito foi instaurado para apurar em que circustâncias ao menos 10 pessoas, a maioria mulheres, caíram no estelionato. Um das vítimas falou com “O Fato Sobre a Notícia” e confirmou ter sido ludibriada. “Eu não falei diretamente com a golpista, mas sabia que ela usava também um prenome de alguém chamado Marcelo”, disse a dona de casa que preferiu não se identificar. Ela perdeu R$ 280,00. “Comprei a vaga de emprego para mim e minha filha”, confirmou ela.

Também revelou que a proposta incluia, inclusive, o pagamento proporcional ao salário de até R$ 700,00 mensais, mesmo sem trabalhar, ou até que a pessoa fosse efetivamente chamada pela prefeitura. Quem ficasse menos tempo parado, receberia um salário proporcional ao tempo parado. Sobre o assunto, o prefeito Waldemir Gonçalves Lopes ficou de se pronunciar nesta segunda-feira (23), mas a agenda apertada não teria permitido que falasse sobre o golpe do trabalho público aplicado em Tupã.

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