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Liga/Bingo:sentença decreta a “morte” da Liga de Futebol de Tupã

Cadê a Liga Tupãense de Futebol, falida após a ação da Polícia Federal no Bingo Tupã? Essa foi a pergunta que fizemos em matéria publicana na segunda-feira (22), sobre o bate boca de vereadores. LeiaCadê o dinheiro que tava aqui? Vereadores bateram boca e quase se agrediram

As dívidas podem chegar a mais de R$ 500 mil. A execução inicial chega perto de R$ 200 mil. A proposta de execução foi protocolada pela União Federal, na Primeira Vara da Justiça Federal, em Tupã, cuja a soma, na época, era de R$ 186.916,65. A partir da ação, a Prefeitura ficou impedida de fazer repasses de R$ 7.500,00 mensais para a realização de campeonatos amadores.

Apesar disso, mesmo sem ter documento comprovando a não existência de débitos com a União, a prefeitura continuou fazendo repasses à Liga, sem que houvesse a devida prestação de contas.

Com a decisão, foi decretada a indisponibilidade dos bens e direitos da Liga, até o limite de cobrança da presente execução. Também foi determinado que seja oficiado à Jucesp.

Leia aindaAcareação: Bingo faliu a Liga de Futebol e deixou dividas de mais de R$ 500 mil

A pergunta (cadê a Liga Tupãense de Futebol?), foi endereçada ao vereador Antônio Alves de Sousa, “Ribeirão” (PP), quem sempre apontou aqueles que deveriam presidir a entidade. O atual é o ex-verador Gilberto de Oliveira, apoiado por Ribeirão. Antes dele, Adilson Micalli, “Jacaré” (in memoriam), também apoiado pelo parlamentar e, finalmente, Cláudio Machado Gomes, “Banana”.

Foi durante a gestão de Banana que teve início o fim da Liga Municipal Tupãense de Futebol (LMTF), quando a entidade assumiu ser responsável de uma casa de jogos de azar que durante muito tempo funcionou no prédio da Casa de Portugal – Tupã Bingo. O estabelecimento era dirigido pela esposa do vereador Ribeirão.

Quando a Polícia Federal lacrou o local, foi encontrado um estabilizador da Câmara, sendo usado indevidamente. Para efeitos legais, foi alegado que o equipamento havia sido emprestado para a Liga, suposta responsável pelo estabelecimento. Foi a partir daí que surgiu a ideia de que o Bingo era da LMTF e, assim, Ribeirão se eximia de qualquer responsabilidade.

Empurrou para o suposto “laranja”-Banana, depôr na Polícia Federal de que o Bingo que supostamente repassava algum recurso para a Liga, era de responsabilidade da entidade. Foi obrigada a assumir responsabilidade trabalhista e tributária. Houve parcelamento da dívida, mas nunca houve pagamento.

Por conta disso, no ano passado a principal competição que a Liga promovia em Tupã, foi realizada pela Secretaria de Esportes, em parceria com “Círsão”, um dos únicos opositores do vereador na disputa pela direção da Liga.

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