Em Pompéia-SP, o prefeito eleito questionou o editorial “O Senhor dos Anéis”.
O editorial narrado no Jornal da Cidade 2ª edição (Cidade FM – 91,5) de sexta-feira (9), questionou a declaração do prefeito eleito em Osvaldo Cruz, Edmar Mazucato (PSDB) em pedir para a oposição se mudar da cidade, após a eleição dele em 4 de agosto. Mazucato é autor de polêmicas declarações.
Uma dessas declarações foi feita da tribuna da Câmara. Mazucato deixava claro ser homofóbico. Ao ver adolescentes se beijando, disse que pensou em bater nos dois e, em seguida declarou: “prefiro ter uma filha biscate que um filho veado”. Foi assim que depois de eleito declarou “que a oposição deveria deixar a cidade”.
O editorial o criticou por agir como na idade da “pedra” e à sombra do coronelismo sob acusação de abuso de poder econômico e político.
Somando os votos de oposição, brancos nulos superaram os votos que recebeu nas urnas, ainda que tenha obtido uma votação expressiva – 68% dos votos válidos. O editorial traçou um paralelo e fez uma alusão ao passado e o presente e a necessidade da compreensão de que após eleito, o prefeito vai governar para todos.
OS ANÉIS
A história do “Senhor dos Anéis” narra o conflito contra o mal que se alastra pela Terra-média (Alta Paulista), através da luta de várias raças – Humanos, Mazucato e Martins – contra Pigozzi e Massarente, para evitar que o “Anel do Poder” volte às mãos de seu criador do Senhor do Escuro.
Partindo dos primórdios tranquilos do Condado, a história muda através da Terra-média e segue o curso da Guerra do Anel através dos olhos de seus personagens, especialmente do protagonista.
De acordo com olhos do atual protagonista Edmar Mazucato (PSDB) o Senhor do Escuro é a oposição. “Não vou deixar Osvaldo Cruz nas mãos dos ladrões”, disse Mazucato ao ser apresentado ao radialista Jota Neves, autor do editorial “O Senhor dos Anéis” numa alusão ao poder fantasiado ao criado pelo escritor, professor e filólogo britânico J. R. R. Tolkien.
Partindo dos primórdios tranquilos do Condado governado por Martins, a história muda através da Terra-média e segue o curso da Guerra do Anel através dos olhos de seus personagens, entre eles, Mazucato, Pigozzi e Massarente.
A partir do início do século XX, acabou, na maioria dos países, mesmo nas monarquias, a relação de governança e autoridade dos titulares e demais membros da nobreza perante toda a população.
Mas a arte emita a vida real e no século XXI, ainda encontramos alguns com ares de Senhor (tratamento de Sua/Vossa Graça/Senhoria) sinônimo para Barão, usado principalmente na França, Espanha, Hungria e em alguns países eslavos. Aliás, ares propícios para um município como Osvaldo Cruz, fundado com o nome de Califórnia, em 6 de junho de 1941, por Max Wirth, um cidadão suíço.
Em 11 de novembro de 1941 foi elevada a distrito, sendo que em 1 de janeiro de 1945 foi criado o município que recebeu o nome em homenagem ao proeminente cientista brasileiro Oswaldo Cruz.
Mazucato/Mazzucato/Mazzuccato: nome italiano cujo uso mais antigo remonta ao século 13. Deve derivar de um patronímico dialetal dos nomes medievais Mazzocco ou Mazzucco. E é assim com esse ar medieval que o “nosso Mazucato” regional, excursionando por Pompéia, foi apresentado ao Jota Neves.
“Você é o Jota Neves?”, perguntou Mazucato. Respondi: “Já fomos apresentados”. Em seguida Mazucato tentou justificar porque quer a oposição fora da cidade. “Eu não vou deixar a cidade nas mãos de ladrões”. A única referência nominal que fez, foi a Homero. Homero Massarente. A família Massarente, é classificada como uma das famílias mais antigas da Catalunha (Espanha).
Sobre o que o senhor Mazucato disse, a única testemunha que tenho é Pompéia. Nome Feminino. A origem do nome Pompéia é Latim. Mulher de origem e destino nobre. Nobre foi o motivo que nos levou a cidade de Pompéia que foi outrora uma cidade do Império Romano situada a 22 km da cidade de Nápoles, na Itália, no território do atual município de Pompéia.
A Pompéia de hoje é situada 474 km de São Paulo, no centro Oeste do Estado. Testemunhou o encontro entre o real e o surreal. O real e a ficção. O surreal significa algo estranho, absurdo e que não corresponde à realidade. Mas foi real o encontro entre “O Senhor dos Anéis” e Jota Neves.