Pacote da crise começa vigorar hoje na prefeitura de Tupã

Para vereadores que apoiam Gaspar na Câmara “ele deve resolver a crise que criou”.

Gaspar e secretários com expressam de crise no rosto
Gaspar e secretários expressam a crise no rosto. Nenhum vereador apoiou o “pacote”

Anunciado na quinta-feira (8), às vésperas do município completar 86 anos, sem nenhuma inauguração e nenhum spot de divulgação sobre a “festiva” data, o aniversário de Tupã passou em “branco”. Nem o desfile na Avenida Tamoios foi possível realizá-lo devido à instabilidade do tempo.

Instável também é a situação econômica da prefeitura e política do prefeito Manoel Gaspar (PMDB). Sem nenhuma perspectiva para a reeleição, Gaspar parece ter “jogado a toalha”. Ao anunciar o “pacote crise” não foi prestigiado por nenhum dos seus oito representantes no Legislativo.

Nem o líder do prefeito, pastor Rudynei Monteiro (SDD), conforme ainda aparece informando o site da Câmara ou mesmo Antônio Alves de Sousa, “Ribeirão” (PP) capaz de encontrar argumento mesmo para situações inexplicáveis compareceu à entrevista coletiva.

Autor da tese “o que é um milhão dentro de um orçamento de R$ 136 milhões”, para justificar gastos com o Tupã Folia 2013 e 2014, Ribeirão e outros parlamentares preferiram ficar de fora dessa foto que simboliza derrota.

Um dos vereadores com quem a reportagem manteve contato justificou: “foi ele (Gaspar) responsável pela crise, que resolva”. E Gaspar resolveu que deveria resolvê-la, mas sem cortar na própria “carne”, seja diminuindo o número de Secretarias ou de salários. O do próprio prefeito é um dos mais altos do Brasil e bate salários de governadores de capitais.

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O corte vai na “carne” do povo. A partir de hoje (13) o horário de funcionamento da maioria das repartições públicas será das 7 às 13 horas. Inicialmente, o meio expediente será até o final do ano, mas não está descartado permanecer assim até 2016. A economia será em torno de R$ 500 a R$ 1 milhão/mês. Exatamente aquele valor que Ribeirão esnobava como sendo insignificante.

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SAÚDE FINANCEIRA

Enquanto a saúde financeira do município está esfacelada, a Saúde Municipal continua cambaleante. Na sexta-feira (10), funcionários do Consórcio CRIS voltaram a reclamar a falta de repasses da prefeitura para o pagamento de seus salários.

“PSF’s sem atendimento. Médicos pararam”, disse uma funcionária que pediu para não ser identificada e sem dar mais detalhes sobre essa suposta paralisação. O Natal será sem luz e o prefeito culpou a Associação Comercial e Industrial de Tupã (ACIT) mas, o presidente da entidade, Dirceu Luiz Michelan desmentiu Gaspar. Por outro lado, o Tupã Folia 2016 está garantido. Reclamar do quê?!

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