Proposta de aumento de até 50% foi discutida nos bastidores, mas sem unanimidade. Ouça texto
Os políticos de Tupã (SP) eleitos em 2020, durante a pandemia de Covid-19 permanecerão com seus salários congelados em 2024, ano de eleições municipais. A decisão vale até 2027, quando os próximos eleitos poderão determinar os vencimentos para os eleitos em 2028.
O motivo da desistência em aumentar os subsídios dos agentes políticos não foi pelo fato de ser ano eleitoral. É que não houve unanimidade absoluta. A vereadora Claudia Aparecida da Silva, a “Claudinha do Povo” (PP) ameaçou votar contra a proposta.
Em abril, os parlamentares começaram uma discussão interna com a finalidade de exercitar o que a legislação permite: determinar os salários da legislatura subsequente.
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O presidente da Câmara, Marcos Rogério Gasparetto (PSD) confirmou a intenção de aumentar os subsídios, durante entrevista ao programa Rotativa no Ar – da Nova Tupã, mas a pauta não foi para o plenário.
50 POR CENTO
Caso a intenção vingasse, o percentual elevaria os subsídios dos edis dos atuais R$ 6.900,00 para R$ 10.350,00. O presidente da Câmara passaria a ter direito a R$ 13.350,00. Atualmente os vencimentos são de R$ 8.900,00. O contracheque dos secretários do Legislativo saltaria para R$ 16.229,97, contra os R$ 10.819,34 atualmente.
Mantendo a mesma proporção para os salários de secretários municipais, vice e do prefeito, os vencimentos mensais passariam dos atuais – R$ 8.280,00 para R$ 12.420,00; R$ 11.880,00 para R$ 17.820,00 e R$ 21.480,00 para R$ 32.220,00, respectivamente.
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