No rádio o ideal é perseguido há quase 3 décadas. O futuro é agora!
Quando iniciamos esse diário online, tínhamos em mente o propósito de agilizar mais um passo rumo ao cumprimento de um ideal. O ideal que todo cidadão almeja para sua família, comunidade e toda a sociedade. Justiça social. Justiça social é uma construção moral e política baseada na igualdade de direitos e na solidariedade coletiva. Em termos de desenvolvimento, a justiça social é vista como o cruzamento entre o pilar econômico e o pilar social.
O conceito surge em meados do século XIX, referido às situações de desigualdade social, e define a busca de equilíbrio entre partes desiguais, por meio da criação de proteções (ou desigualdades de sinal contrário), a favor dos mais fracos.
Para ilustrar o conceito, diz-se que, enquanto a justiça tradicional é cega, a justiça social deve tirar a venda para ver a realidade e compensar as desigualdades que nela se produzem. No mesmo sentido, diz-se que, enquanto a chamada justiça comutativa é a que se aplica aos iguais, a justiça social corresponderia à justiça distributiva, aplicando-se aos desiguais. O mais importante teórico contemporâneo da justiça distributiva é o filósofo liberal John Rawls.
Em Uma Teoria da Justiça (A Theory of Justice), de 1971, Rawls defende que uma sociedade será justa se respeitar três princípios: garantia das liberdades fundamentais para todos; igualdade equitativa de oportunidades; manutenção de desigualdades apenas para favorecer os mais desfavorecidos (Wikipédia).
Congresso nacional foi tomado pelo povo
Marcello Casal/ABr
Passados 4 anos da iniciativa percebe-se que muita coisa mudou, mas ainda há muito que fazer. A pretensão não é mudar o mundo e nem as pessoas. O objetivo é mudar o meio em que vivemos. E a leitura tem papel preponderante na formação social de um indivíduo, para formá-lo crítico para exercer a sua cidadania. Esse blog tornou-se apenas mais uma entre as várias vozes que vem da “rua”.
Em 2013 e, ainda em 2015, quantas manifestações sociais. Quantas vozes ecoaram das ruas reivindicando justiça social e o fim da corrupção. Essa foi uma manifestação coletiva. E você, tem voz própria ou espera que alguém grite por você? É preciso que você tenha sua própria voz, tenha plena consciência de seus deveres e direitos e defenda-os. Seja protagonista da sua própria história. Não deixa que outros a façam ou que tire seus sonhos.
Quando iniciamos esse trabalho em meados de 2011, sentimo-nos motivados como sempre o fomos para fazer valer a “nossa voz”. “A minha voz”. Minha voz da consciência pedia e exigia que o momento fosse oportuno.
A CORRUPÇÃO
Um dos motivos que me fez colocar em pratica mais essa voz – online foi um dos maiores flagelos (pragas) da humanidade. Entre tantas outras, como: violência, falta de qualidade na educação, na saúde, de assistência social comprometida com a dignidade humana, cultura e de infraestrutura. A corrupção rouba da sociedade melhorias em todas as atividades anteriores e destrói a perspectiva de uma sociedade digna. Por isso, do primeiro texto aqui publicado, “O político que desvia e o ladrão”, ao último – “Receita deflagra em SP grande operação de combate a empresas ‘laranja’, o objetivo foi sempre o mesmo: denunciar ações de corrupção.
Corrupção é o efeito ou ato de corromper alguém ou algo, com a finalidade de obter vantagens em relação aos outros por meios considerados ilegais ou ilícitos.
Etimologicamente, o termo “corrupção” surgiu a partir do latim corruptus, que significa o “ato de quebrar aos pedaços”, ou seja, decompor e deteriorar algo.
A ação de corromper pode ser entendida também como o resultado de subornar, dando dinheiro ou presentes para alguém em troca de benefícios especiais de interesse próprio.
A corrupção é um meio ilegal de se conseguir algo, sendo considerado grave crime em alguns países. Normalmente, a pratica da corrupção está relacionada com a baixa instrução política da sociedade, que muitas vezes compactua com os sistemas corruptos.
A corrupção na política pode estar presente em todos os poderes do governo, como o Legislativo, Judiciário e Executivo. No entanto, a corrupção não existe apenas na política, mas também nas relações sociais humanas, como o trabalho, por exemplo.
Para que se configure a corrupção, são precisos no mínimo dois atores: o corruptor e o corrompido, além do sujeito conivente e o sujeito irresponsável, em alguns casos.
Eu não acreditava que após o início de minha carreira no rádio no final dos anos 80, fosse ver manifestação igual a das Diretas Já, ocorrida na mesma década. Nem me passava pela cabeça em 2011 quando começamos a publicar artigos sobre a corrupção local e regional, que fosse possível uma voz tão forte vinda das ruas ao encontro do nosso grito.
Fui candidato a vereador nas eleições de 2012 e a minha plataforma política foi o combate à corrupção. Nunca na história de Tupã um candidato ao parlamento usou como mote de campanha o combate corrupção. Falar que é preciso combater a corrupção é fácil, mas nosso trabalho sistemático e vigilante nessa direção tem sido um compromisso para poucos.
Fui vitorioso no pleito de 2012. E, um ano após as eleições, nunca na história do país uma voz veio tão forte das ruas bradando a necessidade de combater a essa pratica delituosa comumente vinculada à política. E para ratificar que o compromisso não foi em vão e é também o objetivo da maioria da sociedade, nunca na história desse país tantos corruptos (sanguessugas) do colarinho branco foram parar na cadeia.
Esses bandidos usaram da política, a ciência da governança e uma arte de negociação para compatibilizar interesses públicos, em interesses pessoais. O significado de política é muito abrangente e está, em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço público.
Na ciência política, trata-se da forma de atuação de um governo em relação a determinados temas sociais e econômicos de interesse público: política educacional, política de segurança, política salarial, política habitacional, política ambiental, etc.
QUATRO ANOS…
Após quatro anos de iniciado esse trabalho nesse blog e quase 3 décadas militando no rádio, eu acredito que é possível transformar o meio em que vivemos através de iniciativas como esta. Ainda que não haja reconhecimento (moção de apoio, de aplauso ou de congratulações) e que sobre aborrecimento – através de processos, denunciação caluniosa, ameaças e risco de morte, eu acredito. Acredito que é possível fazer justiça social combatendo a corrupção.
A corrupção esta em qualquer lugar e muito próxima da gente. Ainda assim, eu acredito nos conceitos de bons costumes e no ordenamento jurídico – regras e princípios que disciplinam coercitivamente as condutas humanas, com a finalidade de buscar harmonia e a paz social.
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