Reabrir a UNIDADE COVID, primeira ação de Caio Aoqui após as eleições

Caio Aoqui ladeado por médicos da linha de frente no combate à Covid, durante pico da doença no município

A subvariante BA.5 da Ômicron está gerando uma nova onda de infecções e o estado de São Paulo está entre os 4, com grande aumento da doença.

Menos de quinze dias após o anúncio de encerramento dos atendimentos na Unidade Covid, em 31 de outubro, o prefeito Caio Aoqui (PSD) deverá ter como primeira função, após as eleições de segundo turno, em 30 de outubro, reabrir a Unidade Covid e se preparar para a mais nova onda da doença.

De acordo com o secretário Municipal da Saúde, Miguel Ângelo De Marchi, a Unidade Covid, foi implantada com objetivo de oferecer um atendimento mais ágil e eficiente aos casos suspeitos e confirmados de coronavírus na cidade, e a menos de quinze dias estava ociosa e subutilizada com as sucessivas quedas no número de atendimentos diários e a redução drástica de novos casos da doença.

Acontece que está surgindo uma nova onda de infecções em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, com o registro de mortes.

A subvariante BA.5 da Ômicron não é apenas mais contagiosa, mas os sintomas da Covid-19 costumam ser mais graves.

Por conta disso, vários estados brasileiros voltaram a ficar em alerta e cidades de São Paulo já iniciam a aplicação de doses de reforço.

De acordo com matéria publicada na CNN-Brasil, a família Ômicron caracteriza-se por uma alta transmissibilidade e pela sua capacidade de driblar os anticorpos produzidos pela infecção natural e pelas várias vacinas contra a Covid-19.

A questão é que — como no efeito dominó — em que as peças caem uma após a outra como uma cachoeira, cada uma das novas subvariantes de Ômicron vem substituindo a anterior.

Assim, desde que a primeira variante Ômicron BA.1 apareceu em novembro de 2021, ela rapidamente se tornou a variante dominante em grande parte do mundo.

FIOCRUZ

A Fiocruz divulgou nas últimas horas que o estado de São Paulo está entre os quatro com grande aumento de Covid. O risco de reinfecção aumenta duas vezes o risco de morte.

É possível que em Tupã, logo começará ser verificada situação diferente e preocupante da constatada há 15 dias, quando a Prefeitura determinou o encerramento das atividades do setor de triagem do coronavírus.

Além da necessidade de tomar medidas preventivas, é possível que o “novo normal” seja revisto até com possíveis proibições, sobre tudo, de aglomerações em locais públicos.

Segundo Dr. Miguel, no mês de outubro foram registrados 726 atendimentos de síndrome gripal, sendo constatado apenas 1 positivo. Para ele, o resultado demonstra que a população realmente aderiu ao atendimento prestado pela prefeitura e que as medidas de prevenção, aliada ao avanço da vacinação, foram fundamentais para que a população adquirisse certa imunidade à Covid, resultando na queda vertiginosa do número de casos.

O secretário de Saúde informou também que apesar da mudança a prefeitura continuará mantendo o monitoramento da doença no município, com os eventuais casos suspeitos sendo atendidos nas unidades de Saúde e encaminhados para exame no Laboratório Municipal.

Ele reforçou que a prefeitura continuará atenta à evolução da doença e que a Secretaria de Saúde está preparada para reativar a Unidade Covid rapidamente, se houver novo agravamento dos casos da doença.

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