O radiojornalismo esportivo era o que mais atraia iniciantes na área
Sempre muito criativo, Osmar Santos inovou também quando passou a narrar jogos pela TV Record. Em alguns momentos a câmera o mostrava na cabine e ele falava diretamente com o telespectador.
Também criou bordões que foram tão bem aceitos pelo público, que ecoavam pelos estádios, como o famoso “Parou por quê, por que parou?”.
Entre suas expressões inesquecíveis, estão: Ripa na chulipa e pimba na gorduchinha, “Um prá lá, dois prá cá, é fogo no boné do guarda”, “Sai daí que o Jacaré te abraça, garotinho”, “No carocinho do abacate” “ai garotinho”, “vai garotinho porque o placar não é seu” e uma das narrações de gol mais marcante do rádio brasileiro “Iiiiiiiiiiiiiiiii que GooooooooooooooL”.
Também foi Osmar Santos quem criou a expressão “Animal”, que melhor representou o jogador Edmundo, terminando por se tornar a sua marca registrada.
Ouça gols do Corinthians da época do Neto, Viola; Sócrates e Basílio. 23 anos depois, o Timão voltava a ser campeão Paulista.
Osmar Santos trabalhou na Radio Dirceu de Marilia, quando esta ficava na Rua XV de Novembro, 860, levado pelo Gerente Santo Seno Neto. Narrava, comentava, fazia programas musicais ( Good Good Muito bom, foi um deles ). A equipe tinha ainda Valdir Silveira Mello ( que hoje dá nome ao Teatro Municipal de Marilia ) Antonio Carlos no plantão, Valter Rangel, Dirceu Maravilha, Nadim Arbex, Gilson Angelo, Saraiva, Armando Tibana…Marcelino Medeiros que veio da Bandeirantes, comprou a Radio Vera Cruz juntamente com o Chico de Assis que hoje mora em Poços de Caldas, trocou o nome pra Verinha e contratou Osmar Santos. Alias, contratou mais: Osmar Santos, Roberto Santos ( irmaõ do Osmar ) Dirceu Maravilha, Osvaldo Maciel, Wanderlei Mariano, Antonio Gomes, Paulo Araujo, Samuel Negrin e mais outros, fazendo da Verinha a rádio show de Marilia. Osmar cresceu muito e já nao cabia mais em Marilia. Marcelino Medeiros o encaminhou para a Jovem Pan, onde a estrela de Osmar brilhou mais ainda. Os bordões famosos, ele recebia dos alunos de faculdades, com os quais se dava muito bem, pois falava a linguagem que eles queriam ouvir. Osmar, o moço que veio de Oswaldo Cruz, definitivamente entrou para a história do Radio Brasileiro.