Crime da Tapajós: Ministério Público precisa solicitar reconstituição

A Polícia explica, quando faz uma reconstituição que o objetivo é dirimir dúvida à cerca dos fatos. Em casos de grande repercussão, tem até o acompanhamento do Ministério Público.

No caso do crime da Rua Tapajós não é diferente. A repercussão foi grande e as falhas da Polícia foram inúmeras. A começar pela suposta informação que a Polícia teria obtido através do Setor de Inteligência, como explicou o delegado Seccional, Luiz Antonio Hauy.

Como se deu a campana montada para surpreender os dois criminosos; a chegada deles e o tiroteio que culminou com a morte do policial civil, Armando Laurindo dos Santos, 43 anos. Quem baleou o policial; qual o calibre da arma?

Em que circunstância o fato se deu; era possível apenas prender os acusados de vários roubos; os marginais foram baleados durante troca de tiros ou perseguidos e executados; onde houve a participação da Polícia Militar; o empresário Claudionei da Incoferaço seria roubado ou assassinado?

Quem chegava dirigindo a camionete do empresário na hora dos fatos; se ia acontecer um roubo, existia dinheiro no veículo para eventualmente configurar a tentativa de assalto? Se existia, onde estava o dinheiro e qual quantia?

Todas essas dúvidas precisam ser esclarecidas. É muito cômodo para a Polícia lamentar a morte de um companheiro e dizer “que ao menos dois marginais morreram na troca de tiros”. Não é admissível e, portanto, surreal querer acreditar que tudo tenha dado errado por uma mera fatalidade do destino.

Afinal, cinco ou sete policiais, mais o “Setor de Inteligência”, armam uma emboscada para surpreender os bandidos e o tiro sai pela culatra. A Polícia foi surpreendida? Houve algum fator externo à operação que culminou com a tragédia?

A preocupação se faz necessária, uma vez que, a Polícia teria sido avisada dois dias antes da permanência dos suspeitos pela cidade (7). Teriam até procurado por um comerciante que ora antes teria advertido um dos sujeitos que usava capacete e entrou num estabelecimento.

Mas, para a Polícia de Tupã, imaginava-se que Daniel Alves Junior, “Juninho Japonês”, 21 anos e Renato Pereira da Luz, 22 anos, estivessem foragidos para a região Noroeste. Aliás, um deles estava procurado da Justiça, com prisão temporária decretada, por causa de uma tentativa de homicídio.

A preocupação é justa por parte de qualquer cidadão, diante da onda crescente de violência e, é preciso saber se a Polícia Civil está preparada para uma reação imediata e de surpresa no combate à criminalidade ou diante de uma ocorrência de vulto.

Portanto, o delegado Seccional, Luiz Antonio Hauy, representando a Polícia Civil de Tupã e, em âmbito regional, deve no mínimo uma explicação convicente sobre a ocorrência que culminou com a morte de um policial. Assim vimos constantemente pela TV em ocorrência de vulto o comando esclarecendo dúvidas da imprensa e da população.

Diante de toda essa celeuma, o Ministério Público não pode se omitir e tem o dever de acompanhar par e passo esse caso, desde o seu início; os laudos técnicos e do IML e até solicitar uma reconstituição para não deixar parar dúvidas sobre o crime da Rua Tapajós.

10 thoughts on “Crime da Tapajós: Ministério Público precisa solicitar reconstituição

  1. Ah! Para Jota! O Sr. não tem o que fazer? Chega de conversa. Solicitar para quê? Como diz Anacleto Reinaldo, ” o Chumbo Grosso”: estes dois bandidos estão a esta hora ardendo no inferno, com Zé Barbeiro, Secretário-Geral de Satanás.

  2. Brasileiro não sabe votar, porque só elege ladrão; não sabe opinar porque defende bandido; não sabe fazer lei, porque as leis só servem para cidadãos de bem. Eu, lucas, sinto em dizer que não posso ter uma arma em casa para ter o privilégio de matar um bandido que invadir a minha privacidade e tentar estuprar minha filha, mas o bandido pode. Não temos leis, não temos nada. Morei um ano nos EUA. Lá vi muitas cenas que aqui nunca verei. Se você não obedece o policial você leva um cacete tão grande! Se levantar a mão leva bala. E mesmo se filmarem, ninguém fala mal, porque os cidadão americanos não têm tanta canalhice no sangue, sabem quem é o bandido e quem é o policial. Bandido apanha mais que lutador de boxe. Aqui temos uma sociedade protetora dos bandidos. Essa sociedade, apoiada pela mídia, adora filmar, especular e opinar contra a polícia. Vergonhosamente defendem bandidos. É por isso que temos uma juventude que usa droga e idolatra bandido. Em cada bairro de Tupã que você anda há um ” ‘disciplina’ do PCC que protege o povo. Não Porque a polícia falte. É porque ela não pode fazer o deveria ser feito.O que deveria ser feito? Prender ou matar essa raça que não vale nada. Mas não temos leis pra isso porque somos corruptos, românticos, hipócritas, falsos moralistas e covardes. Aí quando a polícia mata dois pilantras na legalidade, legítima defesa ou resistência à voz de prisão, surgem estes expoentes e jornalistas sensacionalistas para contestar um belo serviço. Acabo meu comentário com uma pergunta: o que o Sr., Jota neves, precisa perder na vida para aprender a não defender bandido?

    1. Caro leitor Lucas, uma coisa é morar um ano nos Estados Unidos e outra é conviver quase três décadas fazendo o que faço. Na verdade defender bandido é a sua tese. Defender o crime não só organizado, mas institucionalizado pelo aparato do Estado. É abominável o criminoso do poder paralelo e, muito pior o do Poder Constituído eventualmente envolvido em omissão, prevaricação e forjando provas. O “x” da questão sobre este assunto é: quem matou o policial? Os marginais todos sabem quem os matou. Será que a família do policial vai receber indenização pela função a qual exercia na hora da morte ou como carcereiro? Para o estado ele era carcereiro e atuava em desvio de função. A defesa da verdade dos fatos, não quer dizer defender bandido, ao contrário, você que hoje reside no Brasil pode ser vítima de uma situação onde apesar de eventualmente errado, não dará o direito da Polícia distorcê-la. Isso é injustiça dos fatos. Alguém não pode morrer por olhar no buraco de uma lona. Como alguém pode se afogar a nado numa tentativa de fuga, se estava em terra firme cercado por dez policiais? Como pode desaparecer uma maleta de dinheiro de uma Delegacia ou como pode alguém envolvido numa quadrilha ser considerado vítima por causa da paulada na cabeça? Você com certeza não sabe sobre o que estou falando? Pois é. Se no Brasil fosse instituída a pena de morte, a galinha seria encontrada como prova material do crime praticado pelo larapio “pé de chinelo”; mas os milhões surrupiados dos cofres públicos pelos ladrões do colarinho branco, nunca seriam encontrados para servir de prova cabal para levar à cadeira elétrica o bandido engravatado. É por isso, que nos Estados Unidos, custa mais caro o processo para condenar alguém à pena de morte.Ele, o acusado, tem a garantia por décadas de que terá direito à defesa. Num estado de direito, não é permitido o paralelo na suposta defesa da segurança. É preciso Justiça! A injustiça é praticada pelos transgressores da lei e, quero acreditar que o direito seja o exercício correto para uma sociedade mais justa e capaz de distinguir o certo do errado. Nas favelas, diante de tantas injustiças e da ausência do Estado de direito, o povo acredita no paralelo e aceita o errado como certo e vice-versa. As “autoridades” também passam a acreditar nessa hipótese e até matam profissionais da imprensa e juízes que combatem a violência na essência da “alma” do sub-mundo e do mundo acima de qualquer suspeita.

      1. Entendo sua colocação, Sr. Jota Neves. Seu tempo de trabalho não pode ser jogado fora como faz ultimamente… Não posso afirmar que nossos policiais prevaricam, até porque se o Sr. estiver em uma enrascada e ligar para 190, talvez a polícia não lhe vá atender. O policial não foi morto por fogo amigo, até porque se sabe que foi o único que saiu da residência para trocar tiro contra os bandidos. Se os marginais foram mortos dentro ou fora da casa, pouco importa. A verdade é que foram mortos pelo bem da humanidade. Repito e esclareço: foram mortos pelo meu bem, pelo seu bem, pelo nosso bem, pelo bem da humanidade… E mesmo que prevaricassem, não julgaria contra. Vou contar-lhe uma breve história. Sabe a boca do lixo em SP? Fica do lado da ROTA. Muito, bem. A ROTA é a polícia que mais limpa neste país sujo e corrupto. (Talvez o Sr. estaria no inferno uma hora destas). Certa vez perguntei a um sargento da ROTA, em visita ao batalhão, por que não prendem tantos noias e traficantes ali tão perto. A resposta foi um chute no saco: não adianta! Se você prende um noia ali com uma pedra na mão, você tem que levá-lo à delegacia e tem de passar por um exame e constatar que aquilo realmente era droga. Nisso se perde 4h no mínimo. Constado que é droga, o noia fica preso (não passa de dois dias. Se tiver grana, paga e sai da cadeia e volta à atividade). Se o policial estiver para vencer sua jornada, ele fica mais de 8h acompanhando um cara sujo, porco, asqueroso e mal-educado xingando-lhe e esbravejando. Bater não resolve. Correr o risco de perder o emprego ou pegar AIDS com um lixo daqueles, nem em sonho! “Não vale a pena, a alma da polícia não é pequena!” Talvez valha a pena questionar, duvidar e escrever num blog de alma pequena.
        Antes de tudo, Sr. Jota neves, Acho-lhe um homem do bem, embora muito medroso. Tenho uma lista de bocas de fuma na região (Bastos, Tupã, Herculândia, Osvaldo Cruz) e de pessoas envolvidas com o PCC. Quer publicar?? Não é com flores que os vamos fazer pessoas de bens. Sabe por quê? Se o Sr. os denunciar na Rádio Cidade FM, creio que não duraria uma semana vivo. Quer apostar? Então continue nesta de amor inatingível: defender quem lhe garante, sem amar a quem lhe defende. Meu avô já me dizia: “carneiro vive cem anos com todo mundo tendo dó. Eu prefiro ser leão e viver um ano só”. E o Sr. por seus trinta anos de carreira, é um carneiro ou um leão?

  3. Não acho que deva ser feita reconstituição, sabe porque? Porque de qualquer geito esse senhor que escreve palavras continuará a duvidar da Policia, é o que ele faz melhor, e mesmo que os laudos comprovem que a ação foi legitima como eu acho que foi, ele continuará a duvidar de tudo. Mais é assim mesmo, falar qualquer um fala, quero ver é provar né!!!

    1. Caro Sandro, ao contrário do que você pensa, ao longo de décadas, provei tudo o que denunciei. Nem sempre as provas estão em laudos, estão em fatos e contra eles, não há argumentos. Também questionei muitos laudos técnicos de policiais que em verdade defendiam a inverdade na proteção do crime organizado. Você não precisa acreditar no que escrevo, assim como não acreditei no que disse o delegado Seccional de Tupã, Luiz Antonio Hauy. Mas obrigado pela opinião e pluridade de idéias.

  4. Assim, Senhor j neves, o senhor pode escrever, dizer impropérios e se enfurecer pela maneira pela qual a policia executa seu trabalho, dizendo todos os nomes feios possíveis.
    Mas nunca se esqueça que sua propriedade, sua família e até sua vida depende dos policias dos quais o senhor duvida.
    Sim, Senhor j néves, um dia ira precisar deles, ai quero velo questionar a forma em q os vagabundos foram mortos, após os não (capacitados) policiais salvar o senhor.

  5. Assim, Senhor j neves, o senhor pode escrever, dizer impropérios e se enfurecer pela maneira pela qual a policia executa seu trabalho, dizendo todos os nomes feios possíveis.
    Mas nunca se esqueça que sua propriedade, sua família e até sua vida depende dos policias dos quais o senhor duvida.
    Sim, Senhor j néves, um dia ira precisar deles, ai quero velo questionar a forma em q os vagabundos foram mortos, após os não (capacitados) policiais salvar o senhor.

  6. Assim, Senhor j neves, o senhor pode escrever, dizer impropérios e se enfurecer pela maneira pela qual a policia executa seu trabalho, dizendo todos os nomes feios possíveis.
    Mas nunca se esqueça que sua propriedade, sua família e até sua vida depende dos policias dos quais o senhor duvida.
    Sim, Senhor j néves, um dia ira precisar deles, ai quero velo questionar a forma em q os vagabundos foram mortos, após os não (capacitados) policiais salvar o senhor. COMO DIZ O GRANDE CONTILOPES BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO.

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