Meireles perdeu 75% do eleitorado e Telma mais da metade dos votos “desapareceram” das urnas.
Cabo Osmídio Fonseca Castilho (PL) e Gilberto Capitão Neves Cruz (PSD), ambos reformados, Dra Telma Tulim (PSD), delegada aposentada e Antonio Carlos Meireles da Silva (PV), policial civil não farão parte da próxima legislatura. Os chamados integrantes da “bancada da bala” não conseguiram a reeleição. Os três primeiros estavam na situação.
Dos quatro, apenas Dra Telma votou pela cassação do mandato do ex-prefeito José Ricardo Raymundo. Dois deles, Castilho e Telma tinham atuação estritamente ligada as corporações militar e civil, mas não foi garantia de voto suficiente para a reeleição.
“Faca na caveira” era apenas uma das várias expressões usadas pelo cabo Castilho durante seus discursos na tribuna da Câmara.
O ELEITOR SUMIU
Meireles viu “derreter” seus votos em 75%, considerando que em 2016 obteve 444 votos. Perdeu 75% de seu eleitorado e terminou com apenas 110 votos. Ele foi seguido de perto pela Dra Telma. A delegada aposentada perdeu mais da metade de seus votos. Com 54% a menos de votos ficou com 338, contra 736 em 2016.
Os militares da reserva, Capitão Neves e Cabo Castilho perderam 38 e 36% respectivamente de votos. Em 2016 tiveram 733 e 601 votos e, em 2020, Capitão chegou a 456 votos e o Cabo a 375. Nestas eleições, o fenômeno Bolsonarista de 2018, não proporcionou bala na agulha para os policiais candidatos.
Por outro lado, a “Bancada da Bíblia” que também tinha como integrante o Cabo e Pastor Castilho, segue com o Pastor Eliézer de Carvalho (PSDB) e Augusto Fresneda Torres, o “Ninha” (PSD). Apesar de não ser pastor, a maioria de seus votos vem dos evangélicos. O edil também é assíduo leitor da Bíblia durante as aberturas das sessões camarárias.