Gaeco pode resolver problema na política de Tupã

Levando em consideração a roupa suja lavada ontem (23), na Câmara de Tupã, com respingos no Executivo, é possível afirmar sem medo de errar que só existe uma saída limpa para resolver definitivamente esse impasse de acusações de ambos os lados. O Gaeco – Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado, do Ministério Publico.

Balcão de trocas, negociatas, podridão, atuação de lobistas, empreiteiros que negociam no gabinete, suposto enriquecimento repentino de agentes políticos, segundo os próprios vereadores tupãenses. O que resta então, senão uma investigação do Gaeco? As acusações e falácias nas ruas e da tribuna da Câmara são indícios contundentes da atuação de uma turma que tem agido nos grotões políticos do município.

Aliás, esse tema já foi abordado por vereadores como o ex-líder do Executivo, Danilo Aguillar Filho (PSB), e Valdemar Manzano Moreno (PPS), quando o prefeito Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB), disse que não iria admitir mais o balcão de trocas. A propósito, mais uma vez, os dois parlamentares discutiram asperamente na sessão de ontem (23), e todos estes adjetivos foram mais uma vez aflorados.

Tudo começou mais uma vez, pela pressão exercida pelo G-4 – grupo de quatro vereadores: Antonio Alves de Sousa (PP), Danilo Aguillar Filho (PSB), Luis Carlos Sanches (PTB), e Augusto Fresneda “Ninha” (PSDB). Como o próprio Danilo afirmou “o objetivo da união foi ter poder de reinvindicar coisas pessoais e partidárias”.

A última conquista do grupo foi emplacar o novo secretário da Agricultura, Benedito Rodrigues, “Dito da APAE”. Para Manzano, o balcão de trocas continua funcionando às vésperas de analisar mais uma conta rejeitada da prefeitura de Tupã. Será a quarta seguida (2005, 2006, 2007 e 2008). Apontadas com irregularidades pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) serão aprovadas com voto da maioria, possivelmente na próxima sessão do Legislativo.

Manzano acusa ainda o G-4 de usá-lo em situações que favoreciam o grupo, quando da eleição da mesa da Câmara, cuja votação apontou para presidir a casa, um dos integrantes da agremiação, Luis Carlos Sanches. Danilo se defende e diz que Manzano foi convidado para ser presidente da Câmara. “Não aceitei por causa das imposições que me foram sugeridas”, esbraveja o opositor ao G-4.

Manzano prometeu colocar tudo em pratos limpos a partir de agora. “Vou colocar no papel e encaminhar tudo ao Tribunal e ao Ministério Público”. Só falta o Gaeco ser acionado para contornar essa podridão enfatizada pelo parlamentar.

Áudio:

Legenda: Bate boca parlamentar

 

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