O ex-prefeito Manoel Gaspar (PSC) não se manifestou oficialmente que seria candidato à sucessão de Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB) mas, como as eleições municipais se aproximam e, diante da expectativa de que o empresário seria um candidato à altura para rivalizar como opositor , acreditava-se que poderia ser ele, o nome para enfrentar a situação.
Gaspar até que toparia mais essa empreitada, mas, a família reluta e, esse deve ser o principal álibi para dizer através da imprensa, que não será candidato a candidato à prefeitura de Tupã. Se Gaspar oficializar essa decisão, vai frustrar muitos eleitores que o vêem como oposição natural com amplas possibilidades de vencer o pleito.
É verdade que Waldemir mantém a máquina administrativa e com a qual, vai fazer o impossível para emplacar o seu candidato. Mas Waldemir também tem problemas. O vice quer ser o candidato, entretanto, ainda continua no PV. Cesar Donadelli Filho, já foi do PFL, PMDB, PV e agora estuda a possibilidade de ira para o PSDB. Se isso acontecer, para não ter problemas com a infidelidade partidária, poderia fazer acordo com o PV e ter como vice, o suplente de deputado federal, Evandro Gussi (PV).
Além de Donadelli, Waldemir não esconde a possibilidade de ter um sucessor “puro Sangue”, ou seja, do próprio partido tucano. Nesse caso, a alternativa poderia ser o “Sócio”. Enquanto isso, a oposição (Gaspar) desarticulada pela própria articulação política do passado ao escolher “Waldemir da Camap” para sucedê-lo, tem poucas Sanches de emplacar outro nome que não seja do próprio empresário.
A verdade mesmo, é que ainda falta muito tempo. Por mais que as eleições estejam próximas, em política a única certeza que existe é de que não está nada certo. O certo, é que até as convenções muitas mudanças acontecerão, entre as quais, até uma possível intervenção do PSDB estadual, exigindo que o candidato do partido, seja Manoel Gaspar.
Para isso acontecer, o empresário teria que estar no partido tucano. E, para tanto, ainda há prazo para trocar o PSC pelo PSDB. Pouco provável. Ao ler essa possibilidade, Waldemir está morrendo de rir. Mas há quem diga: “quem ri por último, ri melhor”. Waldemir entende: “quem sorri primeiro, já gozou e relaxou”, como diria a ex-ministra do Turismo do PT, Marta Suplicy “relaxa e goza”. A ordem do emprego verbal, não altera a notícia sobre o fato. O fato é que os contatos políticos e as articulações estão aceleradas.
Há articulação para continuar no Poder; para reassumir o Poder e até para poder enfrentar os ex-amigos de administração. Aliás, um dos ex-homens fortes de Waldemir, pretende chegar ao Poder para poder desarticular o suposto poder daquele que sempre foi uma espécie de José Dirceu do governo Lula ou um Antonio Palocci Filho, seja no governo Lula ou Dilma. Caiu nos dois. Por outro lado, há quem assinala com a possiblidade que os dois também cairão.