Jeane Rosin poderia ser a “Dilma” do Waldemir. Ela seria capaz de fazer uma faxina na administração

Convocada para prestar esclarecimentos no Legislativo a respeito de um abaixo assinado perpetrado por imobiliárias da cidade a favor de desmembramento de terrenos; a secretária de Obras e Planejamento da Prefeitura de Tupã, Jeane Rosin, deu um show. A participação da secretária foi até chamada de vídeo show pelo vereador Valdemar Manzano Moreno (PPS).

A secretária discorreu com propriedade assuntos relacionados ao uso e ocupação do solo, discutidos na Agenda 21, sem nenhuma participação de agentes de imobiliárias que querem agora, alterar o que foi convencionado em audiências públicas e fez ressuscitar até o então calado vereador Antonio Alves de Sousa, “Ribeirão”.

Técnica demais é verdade, mas Jeane Rosin deu o recado de forma didática; puxou a orelha de arquitetos e engenheiros invocando o juramento da categoria que estaria sendo quebrado pela falta de ética e explicitou uma das “técnicas” irregulares da Construtora Ramez Jardim, a construção de duas casas num único terreno, em detrimento à nova legislação.

A pergunta que se faz: por que, o prefeito Waldemir Gonçalves Lopes não fiscaliza essa irregularidade. Esse é um fato. O outro é o seguinte: Jeane Rosin do Waldemir poderia ser a Dilma Rousseff do Lula. Ela é técnica? É verdade, mas sabe o que faz e faz melhor do que o chefe. Hoje, Dilma Rousseff faz o que Lula não fez e amanhã, Jeane Rosin pode fazer o que Waldemir não faz e não fez.

Waldemir não avaliou seu secretariado como prometeu. Jeane se destacou pelo pulso firme na condução de duas Secretarias e se sobressai pelo conhecimento teórico e prático, diferente do ex-secretário da Saúde e vice-prefeito César Donadelli. Um enganador na área da saúde. Prometeu humanizar a saúde em Tupã e acabou abandonando a pasta, depois de ser “demitido” por Adriano Rogério Rigoldi.

O discurso dele é igual ao do Waldemir. Uma dicotomia.

DICOTOMIA

Aliás, quem conhece Donadelli sabe que essa palavra faz parte do vocabulário dele e, também entre quatro paredes do consultório, ele a usa para definir Waldemir. Mas a palavra também serve muito bem para definir os dois. O que eles falam não se escreve e não fazem o que faze não falam. Não dá para entender.

Já a Jeane Rosin não, o que ela fala existe e o que existe ela mostra. Resolvido. Jeane Rosin 2012. A mulher de palavra e sem dicotomia. O grande problema nem é o topete da Jeane, a Dilma também tem. E, se a gente reparar bem, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama, parece ser mais brasileiro que a Dilma.

A Dilma, o Donadelli e a Jeane, diria o colunista da Folha, José Simão tem cara de nojo de nós. Nem tanto, a Dilma é companheira. O Donadelli nem os médicos aprenderam gostar dele e a Jeane Rosin, pode sim ser a Dilma do Waldemir. O grande problema é que Waldemir não tem o carisma do Lula, mas Rosin pode ser a Rousseff e promover uma faxina na administração pública municipal.

Jeane Rosin é disparada a melhor do secretariado de Waldemir. O que ela faz aparece e tem bom gosto. Em seguida, aparece Waldemir para parecer que fez e solta fogos. Jeane não se deixou contaminar pela vaidade do poder e se o fez, foi discreta.

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