Leitores estranham reclusão de Jota Neves

Centenas de leitores do Blog têm estranhado a reclusão de Jota Neves a partir dos desdobramentos das denúncias de supostos concursos fraudulentos que atingiram em cheio interesses dos secretários de Governo, de Finanças e Administração (Adriano Rigoldi e Wilian Manfré) respectivamente.

São e-mails, telefonemas, entre outros meios, pelos quais as pessoas buscam saber o que estaria acontecendo. Em verdade, há um divisor de águas: antes e depois de mais dois processos. Primeiro que processos são ossos do ofício. Estes se somam há outras dezenas deles (antes chamados de crimes contra e lei de imprensa).

Segundo, é momento de refletir e, terceiro, encarar a situação como um contrata-ataque forçado para tentar inibir a ação. A reação é fundamental numa estratégia de guerra. Nem sempre essa reação significa ataque. A defesa é também uma forma de se reorganizar para conter o “adversário”…um passo atrás para avançar dois!

O leitor abaixo, por exemplo, faz referência a execução de um jornalista na cidade de Porto Ferreira.

Sabedor disse:
5 de dezembro de 2011 às 20:37
O que aconteceu Jota, vc foi ameaçado pelos homens de preto do prefeito??
Ou ameaçaram sua família??? O que aconteceu acabou a munição??
Fale abertamente para que tentarmos ajudá-lo, não se esqueça nunca dos episódios de Porto Ferreira/SP.
Publique o que esta ocorrendo, sob o julgo de ficar desabonado, desacreditado e sozinho!!!
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL36570-5605,00-

O comentário acima foi registrado na matéria também publicada no dia 5 de dezembro sob o título: “Protocolado pedido para abertura de CP para cassar prefeito de Marília”.

E, seguida, a preocupação de outros leitores:

Alirio Bonassa
aliriobonassa@bol.com.br
186.193.36.105
Enviado em 09/12/2011 as 10:54
Jota, se vc postou o comentario acima, é porque realmente vc está sob. ameaça, será que realmente teremos que vivenciar os fatos acontecidos em porto ferreira?,isso nos preocupa muito, e só vem afirmar que aqui em Tupã também quem manda é a força da “tropa de elite” ou eu estou enganado? me explica ai Jota, porque alem de seu admirador e seguidor, somos acima de tudo tupãenses, e queremos uma explicação para este caso, pois ninguém é palhaço de nenhuma equipe ou tropa que se digna ser mandante dos destinos da nossa querida Tupã,nós os cidadãos tupaenses sim somos os donos da nossa cidade, estamos a seu lado, fale, denuncie, coragem amigo, a população tupãense está a seu lado.

jota
contato@jotaneves.com.br
189.126.175.83
Enviado em 09/12/2011 as 19:08 | Em resposta a Alirio Bonassa.
Caro Bonassa, obrigado pela preocupação e, muito mais, por acompanhar meu trabalho. Há tempo de agir e de se recolher. É preciso rebuscar forças para continuar e prosseguir. Nada acontece por acaso e, não é por acaso que simultaneamente estou me desdobrando para me defender do que não fiz. O que fiz foi alertar a população e, sobretudo, as mais de 1.200 pessoas, possivelmente ludibriadas pelo poder que tem o poder de proteger o cidadão e determinar igualdade de direitos e deveres, principalmente num processo publico; mas, não é o que vemos. Vemos o poder sendo usado para poder beneficiar os próprios ocupantes de cargos em comissão, num amplo desrespeito ao cidadão. Enganar centenas de candidatos em concursos fraudulentos é cuspir na cara do povo. É mais nojento que surrupiar os cofres públicos. O assalto ao dinheiro do contribuinte não é visto, não é flagrado, apesar do flagrante enriquecimento ilícito de agentes políticos que até ontem, protestavam e labutavam como simples mortais por direitos que hoje reprimem como avarentos ao meio a carniça do “poder” que seduz em luxúria que reluz nos porões da corrupção. Portanto, sei dos riscos que corro, mas não corro da luta. Chamar o povo para um concurso de “cartas marcadas” é o mesmo que dizer: “seus bestas vem aqui participar de um concurso para dar legitimidade ao engodo”. O povo, atende e paga para ver! Diante de tudo isso, vislumbro tormentas, mas também sei que depois da tempestade, o sol brilhará e haverão dias de bonança, caro Bonassa!