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Criança aguarda procedimento cirúrgico raro

Família vive drama a espera da cirurgia; menino está internado há 8 meses e não respira sem aparelhos

CARLA ZIMERMANN
carla@bomdiamarilia.com.br

O drama de uma família de Tupã (75 km de Marília), que está vivendo na porta do HMI (Hospital Materno Infantil), já dura oito meses. O filho mais novo do casal, de apenas um ano e um mês, esta internado no hospital desde junho do ano passado e aguarda por uma cirurgia, onde o procedimento é raro.

A criança precisa de uma cirurgia para implantar um marca-passo diafragmático. A primeira cirurgia deste tipo feita no Brasil foi no ano passado em um paciente de Minas Gerais, que foi operado em São Paulo.

O problema de saúde de Yuri é uma sequela de uma meningite contraída quando ele tinha dois meses e afetou o diafragma. Ele não consegue respirar sem ajuda de aparelhos. O custo total do procedimento custa cerca de R$ 540 mil e não é coberta pelos planos de saúde e nem pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Por isso a família de Tupã precisou recorrer à Justiça para que o pequeno Yuri seja operado.

A ação foi proposta no dia 4 de dezembro e dez dias depois os pais tiveram liminar favorável. Mas outra luta se inicia. O Estado entrou com recurso contra o pedido.

A mãe do garoto, Regiane José Carvalho, ressaltou que vai entrar com o recurso. “Enquanto eu puder entrar com recursos eu vou. Quero meu filho em casa. Desde que ele tem dois meses, vive internado. Ele está crescendo em uma cama de hospital. Meu marido e meu filho mais velho me acompanha diariamente nas visitas. Saímos de ônibus de Tupã, logo cedo e não temos hora para voltar. Deixamos emprego e estamos vivendo de doações de amigos. Tudo para poder estar perto do Yuri. É meu filho. Que mãe não quer ver seu filho todos os dias?. Eu não vou desistir de ter meu filho de volta, em casa. Quero poder dar banho, trocar e dormir do lado dele. Sinto falta disso.”

Ainda segundo Regiane, o menino cresce saudável. “Ele tem um desenvolvimento normal. Tanto neurológico quanto físico. Ele recebe todo o cuidado e carinho dos profissionais do hospital. Estamos vivendo esta luta juntos. Acredito que tudo dará certo. Só espero que seja breve.”

O BOM DIA entrou em contato com o SUS e até o fechamento da edição, não obtivesmos retorno. Já o HC (Hospital das Clínicas) informou que o caso compete diretamente ao Estado.

Fonte: Rede Bom Dia

Uma resposta

  1. Caro Jota, será que o Prefeito e o Secretário de Saúde tem coração de pedra????? porque não fazem nada para ajudar o pobre menino…tente ajudá-lo, porque voce é uma pessoa que encara grandes desafios
    abraços

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