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Sérgio Moro autoriza soltura de Vaccarezza mediante fiança de R$ 1,5 milhão

Ex-líder do PT na Câmara dos Deputados foi preso provisoriamente na última sexta; ele é suspeito de receber propinas em contratos da Petrobras

Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados Após decisão de Sérgio Moro, Cândido Vaccarezza (foto) terá de pagar fiança no valor de R$ 1,5 milhão
Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados
Após decisão de Sérgio Moro, Cândido Vaccarezza (foto) terá de pagar fiança no valor de R$ 1,5 milhão

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), responsável pelas ações penaisdecorrentes da Operação Lava Jato em primeira instância, autorizou nesta terça-feira (22) a soltura do ex-deputado federal Cândido Vaccarezza (Avante-SP) mediante pagamento de fiança no valor de R$ 1,5 milhão – quantia que poderá ser paga em até dez dias. O político foi preso temporariamente na última sexta-feira (18).

Na mesma decisão, Sérgio Moro determinou, de maneira cautelar, a proibição de que o ex-deputado deixe o País. O político – que foi líder do PT na Câmara dos Deputados nos governos dos ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff – também está proibido de mudar de endereço, de fazer contatos com os demais investigados na operação e de exercer cargo ou função pública.

A defesa de Cândido Vaccarezza alegou que ele tinha agendado uma biópsia de próstata diante da constatação de uma alteração na glândula. Por esse motivo, o magistrado responsável pelas ações da Lava Jato considerou mais adequado impor medidas cautelares alternativas em vez de decretar a prisão preventiva do ex-petista.

A conversão da prisão temporária em preventiva, que não tem prazo definido, havia sido solicitada pela PF (Polícia Federal) e pelo MPF (Ministério Público Federal), mas acabou sendo rejeitada pelo juiz federal.

Recebimento de propina

As investigações feitas pelas equipes da Polícia Federal e do MPF apontaram que Vaccarezza recebeu cerca de US$ 430 mil em propina para cada contrato celebrado entre a Petrobras e a Sargeant Marine, entre 2010 e 2013. Em sua decisão, Moro diz que há provas de que o político cometeu crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além de associação criminosa.

Há ainda suspeita de que ele estaria envolvido em outros crimes contra a administração pública, “aparentemente tendo posto seu mandato eletivo à venda para intermediar contratos com a Petrobras ou com outras entidades da Administração Pública direta ou indireta”.

O ex-gerente da Petrobras Márcio Albuquerque Aché Cordeiro, que, assim como Vaccarezza, foi detido na última sexta-feira, também foi liberado, mediante o pagamento de fiança no valor de R$ 371 mil, após autorização expedida nesta terça-feira pelo juiz Sérgio Moro.

* Com informações da Agência Brasil

Leia também: MP fiscaliza lançamento de revista da administração Gaspar

A gráfica utilizada para a impressão das revistas, segundo consta, seria de Presidente Prudente, e com estreita ligação com o ex-deputado federal Cândido Vaccarezza. Ele até aparecia em algumas reportagens como forma de “pagamento” pelas realizações ao município. Costumeiramente ele era calorosamente recepcionado com suculentos pratos de famoso ambiente gastronômico tupãense ao lado de agradáveis companhias (foto abaixo).

Cândido

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