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Envenenamento por chumbinho: Polícia ofereceu café e pintor se recusou a tomar

Ele foi indiciado por tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte).

DraApesar de todos os indícios de que o pintor Derivaldo Dias de Souza Junior havia sido o autor do envenenamento contra a família Lisboa, ele negava a pratica do crime, mesmo a polícia mostrando o cheque no valor de R$ 12 mil que ele havia depositado na própria conta.

A única forma encontrada para definitivamente “arrancar” a confissão foi ameaçar coar o café e servir para o acusado tomar, mas ele se recusou e, rapidamente confessou que havia colocado “chumbinho” no pó de café. Depois da confissão caiu em prantos se dizendo arrependido e que havia premeditado o crime porque estava endividado.

Apesar de não ter sido preso, foi indiciado por tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte). Mortes que não aconteceram alheias à vontade dele. A aposentada de 76 anos, Elza Lisboa, continua sob cuidados médicos e com seqüelas do envenenamento. Ela corre risco de morte.

Além dela, dois filhos e uma amiga também se envenenaram quando a visitaram. Ela fez um café com o veneno e todos se serviram. A denúncia foi feita ao blog através da médica e sobrinha de Elza, Liliana Lisboa Sanches (foto).

O caso que começou ser arquitetado no dia 22, teve desdobramentos na segunda-feira (3). Tudo começou quando a aposentada de 76 anos, foi internada às pressas no hospital São Francisco, no dia 27 de maio. Ela foi levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Recebeu alta no dia 28. No dia seguinte após deixar o hospital, a aposentada recebeu a visita de dois filhos e uma amiga e, de repente, todos começaram a passar mal simultaneamente.

Familiares foram chamados e encontraram uma cena dantesca com quatro pessoas, inclusive a aposentada que já havia sido internada na UTI, em convulsão. Todos foram socorridos ao hospital, onde ficaram em observação. Os sintomas apresentados pela aposentada pela segunda vez teriam sido os mesmos sentidos pelos familiares. O que teria provocado tudo isso? Em conversa com familiares chegou-se a uma única conclusão: no dia fatídico do encontro entre filhos, mãe e amiga todos teriam consumido um café servido pela anfitriã.

Familiares acreditando que o pó de café estivesse contaminado com algum agrotóxico encaminhou o produto para a Vigilância Sanitária, mas por conta do feriado, nenhum exame teria sido feito. Porém, conversando com a aposentada a família ficou sabendo que, a única pessoa “estranha” que teria ido à casa da vítima seria sido um pintor.

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