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SAFADEZA: Atribuir aos outros a malandragem de gabinete

Reprodução/TV Globo

A divulgação da agenda de compromissos é instrumento de transparência, gestão e também de prestação de contas.

A agenda está relacionada ao conjunto de temas ou problemas considerados importantes em um determinado momento da vida de todos nós.

Faz parte institucional como resultado da ação política de atores como burocratas, movimentos sociais, partidos políticos, mídia, artistas, entre outros.

Tudo o que é importante é agendado. Seja uma ida ao médico, advogado, uma audiência na Polícia ou no Judiciário. Até mesmo um churrasco com amigos ou um jantar em família.

O que não consta da agenda, não tem importância. É trivial, ordinário!

Ordinária também é a desfaçatez da classe política como um reflexo da sociedade moderna e hipócrita.

É como se a sociedade quisesse na maioria das vezes estar no lugar do político para fazer o que ele faz, com aquele jeitinho brasileiro de ser.

Atribuir aos outros, sobretudo, à imprensa a malandragem de gabinete com “ar condicionado no 15”, é pura safadeza. Quem gosta e ama, cuida.

É preciso ter o mesmo esmero para festa e nunca descuidar da saúde do povo em plena pandemia de coronavírus.

Só com respirador eficiente é capaz de oxigenar de forma mecânica os pulmões de um doente em leito de UTI.

Enganar um órgão estadual e fiscalizador da administração pública para ocultar uma maracutaia nunca é a “troco de nada”.

Cazuza e Frejat compuseram: “Eu só peço a Deus – Um pouco de malandragem – Pois sou criança – E não conheço a verdade”.

Mas, “a Xuxa me ensinou”, que a “a vida é uma festa” apenas para os seus, e os que se lambuzam dos “absurdos” da “amiga parceira”.

O voo da ave que volta ao local é uma analogia perfeita “aquele 1%” que fatura com a rapinagem do que é alheio.

Para “eles” não é absurdo acreditar que domingo é quarta-feira, e que tanto faz se o dia é 20 ou 17. Que diferença faz enganar, se o aparelho é igual. É só fotografar.

Os atos nada republicanos sempre são fora da agenda. Não é do interesse público, mas o público não é particular.

Uma frase de autoria desconhecida diz que “o errado é errado mesmo que todos estejam fazendo. Já o certo é certo mesmo que ninguém esteja fazendo”.

Prefiro estar “sozinho” com o que é certo, do que junto a “todos” com o que é errado.

Mas é certo, que nem tudo esteja perdido. Então, bora saciar a vontade da política do pão e do circo. Afinal, “chega de sofrer” com o que é desprezível, improbo e imoral!

Qualquer semelhança com a ficção, não é mera coincidência, é real.

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