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Liberalismo: Mudança de comportamento do Executivo, agita bastidores políticos de Tupã

Dois suplentes vivem a expectativa de assumir cadeira no Legislativo – o comunista Luis Alves de Souza e o tucano Valdir “Bagaço”. Vereador Paulo Henrique Andrade não descarta Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, mas nega convite. Renan Pontelli descarta assumir Turismo.

Valdir "Bagaço", suplente da coligação que elegeu Renan Pontelli
Valdir “Bagaço”, suplente da coligação que elegeu Renan Pontelli
Luis Alves, suplente da coligação que elegeu PH
Luis Alves, suplente da coligação que elegeu PH

Tudo isto acontece ao mesmo tempo após o prefeito José Ricardo Raymundo (PV) perder a maioria na Câmara, e decidir democratizar a administração apelidada pelo blog de “República Verde”, por desenvolver um formato de administrar fechado entre “os verdes e técnicos”. A nomeação de um político para ocupar o cérebro do governo, pode dar um alívio e destravar as ações político-administrativas do atual governo municipal.

O indicio nasceu com os fortes rumores de que o vereador Paulo Henrique Andrade, “PH” – PPS – assumiria a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, ainda que o parlamentar tenha admitido de que “não descarto assumir a pasta. Não há como descartar o que não existe”, enfatizou.

Como forma de esclarecer como os rumores surgiram, PH conta que a origem poder ser pelo seu empenho na discussão sobre a regulamentação de condomínios fechados. “Por ser de interesse de toda a coletividade participei de várias reuniões durante a gestão da Jeane Rosin, e mesmo após sua saída da Secretaria. Aliás, nós tínhamos a mesma impressão, a de que havia necessidade de uma discussão mais ampla sobre o tema”.

PH - "Não fui convidado para ser Secretário"
PH – “Não fui convidado para ser Secretário”

O secretário de Governo e Administração, Moacir Monari ratificou que o prefeito Ricardo Raymundo não definiu o nome para ocupar a supersecretaria. “Por se tratar de uma pasta complexa, a administração estuda com redobrada atenção todas as possibilidades para convidar ou nomear o novo secretário”.

Caso PH venha ser convidado e aceitar a empreitada, Luis Alves de Souza (PC do B) assumiria como suplente da coligação. PH obteve 928 votos e Luis Alves – 613.

RENAN PONTELLI

Renan Pontelli - "Não aceitei ser Secretário de Turismo"
Renan Pontelli – “Não aceitei ser Secretário de Turismo”

Outro integrante do PSB, Renan Pontelli confessou que foi convidado para assumir a Secretaria de Turismo, porém, não aceitou a proposta. “Não tenho nenhuma afinidade com o assunto atinente à pasta”, disse ele. Por outro lado, demonstrou ligeiro interesse em outras propostas desde que haja consentimento do grupo – PSB.

A propósito, nesta sexta-feira (18) acontece uma reunião entre os integrantes da sigla para decidir o caminho a seguir, como condição de ampliar o empenho partidário no governo de Ricardo Raymundo. Caso Pontelli (1.160 votos) assuma alguma Secretaria, Valdir de Oliveira Mendes, “Bagaço” – PSDB – (557 votos) assumiria a cadeira na Câmara, como suplente imediato da coligação. Outro integrante do grupo é o Cabo e Pastor Osmidio Fonseca Castilho, que obteve 601 votos.

Só para lembrar, Ricardo Raymundo perdeu a maioria simples na Câmara, depois que Charles dos Passos (764 votos) deixou a bancada do PSB e partiu para a oposição, compondo agora o G-8.

FUMAÇA DE PODER

Moacir Monari - diálogo para ampliar governança
Moacir Monari – diálogo para ampliar governança

Coincidentemente durante a abordagem deste assunto, a reportagem constatou uma grande movimentação de bastidores provocada por uma mudança de comportamento da atual administração. A denominação de “República Verde” à forma de governar instituída pelo PV – Partido Verde – sigla pela qual Ricardo Raymundo foi eleito prefeito, deu lugar à convergência, nos últimos dias.

A fumaça usada pelos indígenas americanos (a.C), como sinal de informar à distância tem feito a diferença após a nomeação de Moacir Ivo Pontalti Monari. Formado em direito, iniciou carreira política ainda na faculdade ao lado do ex-vereador Lucas Machado (PSDB), de quem foi assessor parlamentar. Por último, assessorava o deputado federal Evandro Gussi (PV) até chegar no dia 17 de julho, ao duplo cargo de secretário de Governo e Administração.

Em um mês já é possível perceber uma mudança de relacionamento político da atual administração e os vereadores, fato reclamado por todos. Ainda que tardia, parece que a política tupãense pretende dar exemplo de república constituída pela união indissolúvel de outros “indígenas”, como integrantes de uma única “Aldeia” – como Estado Democrático de Direito – de uma organização político-administrativa, respeitando a autonomia dos poderes constituídos. Ao que consta, a “República de Monari”, pode se fortalecer com a filosofia do liberalismo. São possíveis novos ares que sopram a “fumaça que emana do poder”.

Leia também: A lavagem cerebral e a credibilidade. Tupã não é a República do PV.

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