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O Brado Retumbante: não basta indignar-se é preciso usar as armas certas

A nossa arma é o voto consciente

A nova mini série da Rede Globo (Brado Retumbante) que retrata a história de um deputado que virou presidente da República usou no episódio de sexta-feira (20) a frase: “não basta indignar-se é preciso usar a arma certa”, se referia a forma de combater à corrupção.

Na verdade, são várias as armas que podem ser utilizadas. Depois que os corruptos apossam-se do poder, existem outros dois poderes que podem destituí-los do cargo: o Legislativo e o Judiciário. O Legislativo é arma guardada no coldre do Executivo Brasil a fora e, o Judiciário, carece de “poderes” extras. Extraterrestres para fazer justiça.

Então, é possível, que a arma mais eficiente seja mesmo a nossa vigilância e, sobretudo, o nosso voto. O voto consciente é a arma infalível para prevenir e reprimir o corrupto, o enganador, o estelionatário e o aproveitador da vontade alheia.

Seguindo esse raciocínio, na última edição da Revista Veja de 2011, o presidente do Conselho de Administração do Grupo Abril e editor, Roberto Civita fala exatamente dessa relação básica de cada um de nós, brasileiros, com a ética no cotidiano.

– Como podemos pretender ter governantes comportando-se eticamente se nós, que os elegemos, não nos preocupamos com isso ao “dar um jeito” aqui, pagar uma comissão ilegal ali, sonegar um pouquinho acolá e fazer uma outra contribuição “não contabilizada” a essa ou aquela campanha?

Como exigir que na esfera federal o governo seja eficiente e honesto se fechamos os olhos aos maiores descalabros nos âmbitos municipais e estaduais? Como exigir que os culpados pelos “malfeitos” sejam punidos se o Judiciário continuar demorando anos e anos para julgar praticamente qualquer caso e, no fim, absolver a esmagadora maioria dos corruptos que tiveram bons advogados?

O editor de Veja, Roberto Civita comenta o assunto sob o título “Só trocar ministro não basta”. Evidente, continua o editor, é muito mais fácil formular essas perguntas do que fazer as mudanças necessárias.

Mas, enquanto não nos empenharmos em cumprir nossas promessas, dar o exemplo aos nossos filhos, cobrar as explicações necessárias dos nossos governantes, manifestar a nossa insatisfação na imprensa, na internet e nas ruas e passarmos a nos comportar como verdadeiros cidadãos responsáveis pelo país em que queremos viver, podemos ter a certeza de que muito pouco vai mudar – e, mesmo assim, muito lentamente.

A Carta do Editor é arrematada com a seguinte frase, sobre a reflexão que ora fazemos. “Como sempre, as grandes mudanças dependem e começam em cada um de nós. Elas são, no fim, a soma de nosso empenho e esforço individuais.”

5 respostas

  1. Se cada cidadão souber o verdadeiro valor e peso do seu voto, essas barbaridades tendem a desaparecer por completo do cenário politico brasileiro de uma forma geral, a começar pelos municipios.
    Vamos começar a dar o exemplo dando o troco a estes picaretas da politica nas próximas eleições em Tupã.
    Aquela antiga frase dita popularmente a respeito do Maluff, “rouba mas faz”, tem que acabar de vez, isso é vergonhoso, não existe politico meio honesto, ou é honesto ou não é, e cabe a nós decidirmos quem merece nosso voto sagrado, e cabe a eles nos convencer que o merecem.

  2. Sabe jota, infelizmente o brasileiro sabe das coisas, fica indignado, reclama,mas não faz nada.Quando chega as eleições, vende seu voto por qquer cesta basica, ou mmo alguns vinténs, no caso 50 reais, foi o preçoda ultima eleção.Enquanto nãoforem politizados, isso acontecerá. o duro é que aqueles que detem o poder querem o povo burro e miseravel para poder manipular a seu favor.

    1. É a pura verdade Maria clara, o voto não tem preço, mas tem muito vagabundo o vendendo a troco de PINGA, a exemplo disso aqui em Tupã foi eleito um vereador que nunca ninguém tinha visto falar o nome, mas o mesmo vendeu um carro por Trinta Mil reais e gastou todo o dinheiro em poucos dias da eleição e se elegeu, não me pergunte o nome dele que eu juro que não vou falar para não ser processado, mas ele sabe que estou falando dele, que vergonha para ele e para quem se vendeu.
      Diz um ditado popular que quem se vende não vale o que recebe, mas para esses corruptos politicos oportunistas vale mais a vitória a qualquer custo, afinal depois é só entrar em negociatas escusas que se recupera o capital investido em pouquíssimo tempo, que pena, que vergonha, mas infelismente num país que nada é sério é isso que acontece todo tempo, e o povo sofre as consequencias.

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