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Partido nomeou Pastor Rudynei Monteiro em Secretaria estadual

Mas, desacordo político afastou o PP do governo de São Paulo, e secretário Mauricio Brusadin, Rudynei e outros integrantes da sigla foram exonerados.

Rudynei nova

O conflito político entre o PP e a candidatura à eleição de Márcio França (PSB) derrubou o secretário estadual do Meio Ambiente, que havia sido indicado pelo partido e expôs uma série de questionamentos sobre as justificativas apresentadas após a renúncia do cargo de vereador de Rudynei Monteiro (PP).

Coincidentemente Ribeirão conseguiu viabilizar seu pacto com Rudynei a partir do apoio do PP ao governo de São Paulo, e a nomeação do economista Maurício Brusadin.

Brusadin foi empossado em agosto do ano passado, pelo então governador Geraldo Alckmin, apadrinhado pelo presidente do Progressistas no estado, deputado federal Guilherme Mussi.

Mas, foi obrigado a colocar o cargo à disposição, em 26 de junho, depois que o PP rompeu o acordo de apoiar Márcio França, e fechou com o ex-prefeito João Doria (PSDB), principal oponente do governador.

Antes de sua exoneração, o pastor Rudynei assumiu o cargo de assessor administrativo na CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo da Secretaria de Meio Ambiente, no dia 8 de junho, mas foi exonerado no dia 13 de julho.

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Em entrevista ao blog, Rudney negou ter ocupado cargo público desde a sua ida para São Paulo. “Eu vim para a executiva do PP. Só no período de 36 dias é que fiquei lotado no Meio Ambiente, mas por uma conveniência partidária, uma vez que a pasta tinha como titular um integrante do partido”.

Segundo as informações, Ribeirão até manteve alguns contatos políticos em São Paulo na tentativa de mantê-lo na CETESB, mas pelo visto não obteve sucesso.

A assessoria do parlamentar foi procurada pela reportagem, mas funcionários do Legislativo informaram que ambos estão viajando.

A TROCA

Com a exoneração do ambientalista Maurício Brusadin, Rudynei também deixou a pasta (Foto:Reprodução)
Com a exoneração do ambientalista Maurício Brusadin, Rudynei também deixou a pasta (Foto:Reprodução)

O que foi divulgado é que Rudynei trocaria uma cadeira na Câmara de Tupã, com um salário bruto de R$ 5.010,00, por um emprego no escritório do Partido Progressista (PP), em São Paulo, com supostos vencimentos de cerca de R$ 13 mil, mas não era cogitado nenhum cargo no governo do Estado, apesar que o próprio blog divulgou que não era descartada essa possibilidade.

O que há de novo é que Rudynei Monteiro apareceu na folha de pagamento da CETESB, com salário líquido menor que o subsídio de vereador na Câmara de Tupã.

VERDE/AZUL

Por essa razão, neste período, Ribeirão se aproximou das questões relacionadas ao meio ambiente, justo ele, que na administração de Manoel Gaspar, não via nenhuma importância de o município possuir o certificado Verde/Azul.

DIÁRIO

Ao lado de Mussi, Ribeirão já pensa na presidência da Câmara, e em cargo no governo do estado
Ao lado de Mussi, Ribeirão já pensa na presidência da Câmara, e em cargo no governo do estado

No dia seguinte a sua posse na Câmara, ocorrida em 13 de novembro, “Ribeirão” disse à imprensa que o pastor Rudynei iria assumir um cargo na executiva estadual do partido, na cidade de São Paulo.

“Ribeirão” esclareceu na ocasião que o mandato pertence ao vereador eleito, sendo que “só ele tem a prerrogativa de renunciar”.

De acordo com a LOM (Lei Orgânica do Município), o vereador que se mudasse do município, automaticamente, perderia o cargo. “Antes que isso pudesse acontecer, ele vai assumir um trabalho grande em São Paulo, de extrema importância para o município. Ele vai ser um elo para que possamos continuar o trabalho em Tupã, São Paulo e em Brasília”, destacou “Ribeirão”, em entrevista do jornal Diário.

O agora vereador disse que Monteiro “foi corajoso” ao tomar essa decisão, mesmo sob a hipótese de receber críticas. “Muitos o irão criticar, ele tem consciência disso. Mas ele tem que pensar no que é melhor para a municipalidade e para o seu eleitorado e família”, disse.

NOVO CARGO

Logo após assumir a cadeira pela sétima vez como vereador, “Ribeirão” negociou e se empenhou para aprovar uma emenda à Lei Orgânica alterando o artigo 13, inciso I e II, bem como, suprimindo o parágrafo único e criou os parágrafos primeiro e segundo da Lei Orgânica, alterando a Lei 3070, de 5 de abril de 1990.

Agora, o vereador investido em cargos de provimento em comissão na esfera Estadual, de sua circunscrição, ou Federal, incluído suas Autarquias e Fundações, não perderá mais o mandato, como automaticamente aconteceria com Rudynei Monteiro, pelo fato de ter se mudado do município.

A propósito, já há informações de proposta para “Ribeirão” assumir algum cargo estratégico politicamente para ele, caso se confirme a eleição de um possível candidato a deputado estadual do centro oeste do estado.

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