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Proclamação da República: e você quando irá fazê-la?

Proclamação: pronunciar-se publicamente em alta voz e com solenidade.

Ao vivo: “A verdade é pura a Rede Globo Apoio a ditadura”, gritavam partidários do PT sobre a prisão de José Dirceu, durante o Jornal Nacional.

Outras frases que definem o momento político brasileiro:

“Os 12 condenados do mensalão tiveram a prisão decretada”.

“O ministro Joaquim Barbosa se afasta da cena política e fica no Rio de Janeiro”.

“Dirceu, guerreiro, do povo brasileiro”.

“Fui preso político no regime militar e agora preso político no regime democrático”.

“Os políticos só vão dormir na prisão. Cumprirão regime semiaberto”.

“Os outros condenados, em tese não políticos vão cumprir regime fechado”.

proclamacao-da-republica-1Da Monarquia para a República se passaram 124 anos, mas nesse período seja num regime ou em outro o ideal de cada apoiador continua sendo o mesmo. Não importa o tempo. Quem tem tendência a ser submisso ou contra sempre o será.

Ser submisso é uma coisa, e defender uma opinião própria é outra coisa. Mas em geral todos têm opinião, seja para dar palpites ou para sugerir o que os outros devem fazer, mas para executar mesmo são poucos.

E você, o que está fazendo? jose-dirceuJosé Dirceu, José Genuino e comparsas – companheiros como Delúbio, Silvinho, entre outros, o ex-presidente Lula e a atual presidente Dilma Rousseff, sempre estiveram do mesmo lado. O lado idealizado por eles.

É possível que eles tenham sido perseguidos pelo regime militar, alguns buscaram exílio, enquanto outros continuaram presos por aqui mesmo.

Alguns foram acusados de ações pouco recomendadas para alguém que tivesse pretensão de chegar ao poder. Mas, o que é o poder, senão o poder de decidir pelos outros.

Há aqueles que se submetem aos ideais alheios e aqueles que são os idealizadores dos próprios ideais. E você, qual é o seu ideal? Achar que os outros devem fazer o que vocês não têm coragem de fazer?

Cada um de nós tem parcela de responsabilidade seja pelo descobrimento do Brasil em 1500, pela Independência do Brasil, em 1822, pela Proclamação do Brasil, durante um levante político-militar. A história de uma nação passa sempre pelas mãos de ações políticas.

Seja pelas mãos de corruptos do mensalão, da máfia dos sanguessugas, dos fiscais em São Paulo ou por atos de heroísmo, como alguns históricos – que conhecemos: Tiradentes, Dom Pedro I, Anita Garibaldi, Ana Néri, Antônio de Sampaio, Caboclo Bernardo, Cândido Rondon, Chico Mendes, Deodoro da Fonseca, Francisco Manuel Barroso da Silva, Frei Caneca, Getúlio Vargas, Ildefonso Pereira Correia, Joaquim Marques Lisboa, José Bonifácio de Andrada e Silva, José Plácido de Castro, Luís Alves de Lima e Silva, Manuel Luís Osório, Maria Quitéria, Roberto Landell de Moura, Santos Dumont, Sepé Tiaraju, Tancredo Neves e Zumbi dos Palmares. Veja: mesmo entre esses eventuais heróis há contestação.

Há homens e mulheres, negros, escravos, brancos, ricos e pobres, religiosos ou não. Ou seja, para ter opinião e ser protagonista da própria história não há necessidade de religião, condição financeira ou cultural. É preciso agir. E você, o que está fazendo?

Independentemente de situação partidária ou não, você pode fazer. O ideal nasce, cresce e floresce dentro de nós. A índole de cada um vai determinar ser um ciclo vicioso ou virtuoso em suas ações.

No vicioso designa uma sucessão, geralmente ininterrupta, de acontecimentos que se repetem e voltam sempre ao ponto de origem, colidindo sempre com o mesmo obstáculo.

Exemplo disso, os petistas mensaleiros. O ideal deles e a forma de chegar ao poder explica-se com os últimos acontecimentos. Não importa para eles a fórmula ou de que forma alcançarão seus objetivos.

Se no passado eles foram considerados eventualmente como estudantes que afrontavam o regime militar (governo) – pegaram em armas e, por isso, foram considerados guerrilheiros, sequestraram e foram presos,  e etc., a verdade é que tudo acontecia em nome de um ideal. O círculo se fecha no ideal deles mesmos. Ao chegarem ao poder voltaram às origens.

De uma forma ou de outra, eles fizeram acreditando que fizeram o certo. Foram protagonistas de sua época. E você? Será sempre coadjuvante? Vai esperar sempre que os outros façam por você? Em qual ciclo você está?

VOCÊ PODE

E você, quando irá proclamar. Gritar publicamente em alta voz e solenemente. A propósito, nesta semana fui abordado pelas redes sociais de forma truculenta como alguém que teria a obrigação de fazer algo que poucos querem fazer – denunciar atos de corrupção da administração pública. Fazemos há décadas, mesmo antes do advento da internet.

Os que me cobram acreditam apenas que eu posso fazer. Já eles não podem porquê são profissionais liberais, são pobres, negros, brancos ou são fracos? Exatamente por isso, são fortes em opinar e fracos de ação.

Serão sempre coadjuvantes, enquanto prevalecerão: os Dirceus, Genuinos, Delúbios, Valérios, entre tantos outros de índoles boas ou más, mas que serão protagonistas de seu tempo.

Os coadjuvantes continuarão se expressando virtualmente e nunca serão donos do seu tempo. Não produzem e não enfrentam a realidade. Quem faz a história vira herói, ou bandido em nome de um ideal.

E você, quando irá proclamar publicamente em alta voz e com solenidade? Que a sua proclamação seja em nome de um ideal não apenas seu, mas do interesse público e legal!

Leia também: Calendário Maia: o fim de um ciclo de corrupção, luxúria e poder em Tupã-SP

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