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PF está em Tupã para prender contrabandistas

PF desarticula organização criminosa que atuava em nova rota fluvial.

Operação Pleura foi deflagrada na manhã desta terça-feira (12) em cidades do PR, SP e MS (Foto: Divulgação / PF)
Operação Pleura foi deflagrada na manhã desta terça-feira (12) em cidades do PR, SP e MS (Foto: Divulgação / PF)

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (12), a operação Pleura, visando desarticular uma grande organização criminosa baseada no extremo Noroeste paranaense que utilizava uma nova rota fluvial para escoamento de cigarros contrabandeados.Cerca de 100 policiais federais estão cumprindo 38 mandados judiciais, sendo 21 mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão, nos estados do Paraná (Loanda, Querência do Norte e Capanema), São Paulo (Tupã) e Mato Grosso do Sul (Naviraí).

As investigações iniciadas neste ano detectaram o uso intenso e diário dos Rios Paraná e Ivaí, na região de Querência do Norte/PR, para escoamento de cargas contrabandeadas de cigarros paraguaios, em potentes embarcações que saíam de Salto del Guairá, no Paraguai.

O poderio da organização gerou a criação de uma extensa rede de olheiros, carregadores e batedores que utilizavam armas e lanchas de apoio para viabilizar a atividade criminosa em diversas cidades da região.

Criminosos utilizavam os rios Ivaí e Paraná para escoamento das cargas contrabandeadas (Foto: Divulgação / PF)
Criminosos utilizavam os rios Ivaí e Paraná para escoamento das cargas contrabandeadas (Foto: Divulgação / PF)

Durante as apurações, constatou-se que dois irmãos residentes em Loanda/PR, um médico e um advogado, eram líderes do esquema criminoso. Além deles, uma família baseada na região também atuava intensamente na atividade ilícita, com diversos integrantes do grupo vinculados aos atos delitivos.

A atuação criminosa levou à necessidade de a Polícia Federal criar um grupo especial em Maringá/PR, cujo combate ao crime organizado na região, colocou a unidade nos primeiros lugares de produtividade no país.

O nome da operação remete à membrana que protege o pulmão – principal órgão responsável pela respiração – em alusão à atividade delituosa enfrentada.

Fonte: O Tempo

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